Agência de Notícias do Amapá
portal.ap.gov.br
Ferramenta de pesquisa
ÁREA DE GOVERNO
TAGS
LOCALIDADES
CONTEÚDO
PERÍODO
De
A

Curso capacita profissionais da educação para mediar conflitos nas escolas

Após o curso, participantes estarão aptos para integrar núcleos de conciliação dentro das escolas.

Por Redação
17/10/2016 16h50

Uma briga entre alunos, uma discussão com o professor e até a procura de uma vaga na escola, são situações que o programa ‘Mediação Escolar’ pretende evitar que se transformem em um processo judicial de longa data. A solução está na implantação de um Núcleo de Mediação de conflitos dentro das escolas, para isso novos mediadores estão sendo formados para atuar nesses locais. O curso iniciou nesta segunda-feira, 17 e encerrará no dia 21 deste mês.

O projeto é resultado de um Termo de acordo entre o Tribunal de Justiça do Amapá, Governo do Estado e prefeituras. Serão capacitados 100 pacificadores entre professores, coordenadores e técnicos, que terão a missão de resolver os conflitos que ocorrem no ambiente escolar.

Pelo Governo do Estado do Amapá, dois órgãos participam do projeto: a Secretaria de Estado da Educação (Seed) e a Defensoria Pública do Estado do Amapá (Defenap). O sub-defensor Geral do Estado, Eduardo Tavares, explica que a conciliação é um método prático para a convivência escolar e por isso a Defenap fomenta as atividades. “É uma forma de aproximar a comunidade escolar do Estado, garantindo que pais, alunos e a comunidade interajam de forma a ter uma convivência pacífica”. 

De acordo com a secretária do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), Sônia Ribeiro, desde o início do projeto em 2015, foram implantados nove núcleos distribuídos nos municípios de Macapá, Santana, Mazagão e Oiapoque, a meta é aumentar o número de escolas atendidas. A secretária destacou ainda, o apoio do GEA no programa. “É uma parceria de longa data e o GEA está contribuindo conosco em todas as ações do projeto”.

Segundo relatos apresentados, os resultados são positivos. “É bom para a escola e para o judiciário pois com a desjudicialização o que poderia sair da escola e se transformar em um processo demorado, é resolvido no local, permitindo assim que a justiça possa cuidar de outros processos mais complicados”, informou. 

Conseguir sentar, conversar e resolver pacificamente os conflitos é a melhor saída e um avanço na cultura de pacificação. Existe uma maneira de resolver esses pequenos problemas que melhora a escola e o convívio entre os membros da comunidade escolar. É essa alternativa que o professor Davi Serrão, pretende levar para a escola que atua. 

“Infelizmente na escola tem muito conflito entre alunos, professores, ruim para o desenvolvimento da comunidade escolar e nós enquanto profissionais da educação precisamos estar preparados para intervir e formar equipes que possam promover a cultura de paz nas escolas”, afirmou. 

Fique por dentro das notícias do Governo do Amapá no ==> Instagram e Facebook.
Tá no ZAP ==> Entre no grupo de WhatsApp e receba notícias em primeira mão aqui!