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Cortejo da Murta agita barracões da área urbana de Macapá em ponto alto do Ciclo do Marabaixo 2024

Programação cultural aconteceu nos grupos Raízes da Favela, Marabaixo do Pavão e Raimundo Ladislau.

Por Gabriel Penha
20/05/2024 18h12

Grupo Marabaixo do Pavão, um dos barracões onde a programação aconteceu no domingo, 19

O domingo, 19, foi agitado em três barracões da área urbana de Macapá com as celebrações do Cortejo da Murta, um dos pontos altos da programação do Ciclo do Marabaixo 2024, que tem o apoio do Governo do Amapá. Na festividade tradicional, as caixas rufaram na sede dos grupos Raízes da Favela, no bairro Central, Marabaixo do Pavão, no bairro Jesus de Nazaré, e Raimundo Ladislau, no Laguinho. 

O momento foi de emoção tanto para os marabaixeiros quanto para os visitantes, que puderam presenciar a sintonia entre caixeiros, tocadores e dançadeiras em um belo espetáculo ao som dos versos dos ladrões cantados por vezes inconfundíveis da manifestação cultural no estado. No barracão Tia Biló, houve cortejo da murta e levantamento dos mastros da Santíssima Trindade.  

“É muito bonito de ver. Moro no interior, mas vim para Macapá passar o fim de semana e aproveitei para conhecer um pouco mais sobre a cultura do marabaixo. Testemunhar tudo isso acontecendo é uma experiência única”, diz a professora Francleide Queiroz. 

No grupo Raízes da Favela, o momento foi marcado por homenagens ao marabaixeiro Alan da Cruz Loureiro, que morreu em 30 de março, aos 31 anos. No local, havia banners com os dizeres “Alan presente!”. O “gogó de outro”, como era conhecido, fazia parte da associação cultural como cantador. 

“Era um jovem que se dedicava ao marabaixo e deixou sua história e seu legado na nossa tradição”, coordenadora do grupo, Elisia Congó. 

Ciclo do Marabaixo 2024 

Com o tema: "O rufar dos tambores para além da tradição", as celebrações que promovem um verdadeiro encontro de gerações e reúnem a comunidade em momentos de fé e resistência, seguem até o dia 2 de junho, "Domingo do Senhor", o primeiro após Corpus Christi. 

A tradição é fomentada pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) e pela Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Fundação Marabaixo).

Confira como foi o Cortejo da Murta dos grupos Raízes da Favela, Marabaixo do Pavão e Raimundo Ladislau:

 

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