Nova pororoca chama atenção da população do município de Amapá
Onda pode chegar a 4 metros de altura. Técnicos da Sema estudam o fenômeno
Técnicos da secretaria de Meio Ambiente (Sema) estiveram no último fim de semana, visitando o município de Amapá, distante a 400km da capital, para identificar uma nova pororoca que acontece na Ilha Malvina, em uma propriedade particular.
O fenômeno natural acontece com maior intensidade no mês de março quando ocorre o equinócio e aumenta a propensão de grandes e violentas ondas que podem chegar a 4 metros de altura. Elas são formadas a partir dos encontros das águas do rio Flexal, que tem origem no Amapá, com o rio Amapá Grande e o Oceano Atlântico. Outro detalhe é que o encontro costuma acontecer em duas fases da lua, sendo, a lua nova e cheia, ou seja, duas vezes ao mês, das 12 às 12 horas.
De acordo a gerente do Plano de Uso Público das Unidades de conservação da Sema, Alessandra Nunes, a equipe técnica do órgão já está com um trabalho em andamento sobre a identificação de roteiros turísticos das unidades de conservação e diante da pesquisas foram convidadas a conhecer o fenômeno surgido no novo local. “O fenômeno é emocionante, além de encantar os visitantes pela força do encontro e também pelas belezas da fauna e flora”, destacou.
A equipe da Sema também identificou que, para a prática de surf, o local é pouco recomendável. Em contrapartida foram apontados possibilidades de esportes como caiaque e crossurf. A equipe que visitou o local é composta de cinco especialistas, sendo um especialista em ecoturismo, o gerente de informática, uma técnica responsável pela educação ambiental, proprietário da ilha, além de técnicos de apoio.
Ainda segundo Alessandra Nunes, a vista técnica é um trabalho inicial. Novos levantamentos e pesquisas deverão ser feitos para identificar a velocidade das ondas por período e altura. Existe também a identificação de novos pontos de pororoca que devem receber atenção por parte da equipe técnica.
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