Governo do Amapá debate sobre rastreamento e mineração sustentável do ouro, em Macapá
Programa ‘Selo Green Gold’ é uma medida para combater o garimpo ilegal da Amazônia.
Projeto é inédito no Brasil e será implementado no garimpo do Lourenço, em Calçoene
O Governo do Amapá realizou nesta terça-feira, 4, um debate sobre o rastreamento e mineração sustentável do ouro. Na ocasião, foi apresentado o programa “Selo Green Gold”, uma contramedida ao garimpo ilegal e que garante a certificação e rastreamento do minério.
Durante a discussão, foi abordado o manejo sustentável do metal sem degradar o meio ambiente, além de tecnologias para a descontaminação de mercúrio em regiões extrativistas.
O projeto de rastreio do metal, inédito no Brasil, será implantado no garimpo do Lourenço, localizado no município de Calçoene e o maior da região Amazônica. A programação segue nesta terça e quarta-feira, com uma reunião de especialistas e lideranças garimpeiras para discutir as vantagens do “Selo Green Gold”.
“Nosso objetivo é trazer sustentabilidade e tecnologia para a operação das minas, pois certificar a cadeia de produção do ouro é uma estratégia para combater a ilegalidade na exploração do metal. Com isso, é possível transformar as minerações artesanais em pequenos e grandes empreendimentos”, destacou o secretário de Estado de Mineração, Jotávio Borges.A programação é coordenada pela Secretaria de Estado de Mineração (Semin) em parceria com a BioTec Amazônia, além de contar com a participação das secretarias de Estado do Meio Ambiente (Sema), de Ciência e Tecnologia (Setec) e da Agência de Desenvolvimento Econômico do Amapá. Cooperativas e autoridades do setor também estão envolvidos.
Além disso, será implementado em Lourenço o laboratório JoiaTec, criado para a confecção de jóias usando prototipagens e impressoras 3D. Geólogo da BioTec e coordenador do “Selo Green Gold”, Maurício Favacho ressaltou a importância da implementação da fiscalização e os benefícios que irá gerar para o setor minerador.
“O pequeno minerador passa a não ser marginalizado, e estando legalizados, eles conseguem fontes de financiamento para melhorar a produção com maquinários. Além dos garimpeiros, os joalheiros também serão incluídos na certificação para comprovar que esse material não tenha sido tirado de terras indígenas, ou de alguma mineradora ilegal”, explicou o coordenador.
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