Governo do Amapá promove encontro para profissionais da educação, que atuam com práticas restaurativas, em Santana
Profissionais relatam que essas metodologias trouxeram grandes mudanças para o ambiente escolar.
Encontro reflete a dedicação e o empenho dos profissionais da educação
O Governo do Amapá realiza encontro para profissionais da educação, que atuam com práticas restaurativas, em Santana. O evento ocorre na Escola Estadual Elizabeth Picanço Esteves, desde o dia 10 até o dia 12 de junho, das 8h às 12h, e visa compartilhar conhecimentos e proporcionar um momento de reflexão sobre a prática como educador e facilitador.
A ação é desenvolvida através da Coordenação Estadual do E-paz, da Secretaria de Estado da Educação, em parceria com o Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas do Ministério Público.
Maria Dióceles, representante do E-paz, explica que o ciclo formativo é destinado, exclusivamente, a professores e técnicos que já trabalham com estas práticas, em dez escolas de Santana.
"Essa metodologia é oriunda da justiça restaurativa e, desde o início, contamos com o Ministério Público, como parceiro nas formações e revisões das nossas práticas. Santana foi um dos primeiros municípios a adotá-las, focando na educação para a paz e na construção de um ambiente escolar harmonioso", destacou Maria Dióceles.
O encontro enfoca temas como: postura restaurativa na escola, educação centrada na vida e comunicação não violenta. A iniciativa é uma oportunidade para os educadores revisarem e aperfeiçoarem suas metodologias. Além disso, o evento serve como preparação para um grande encontro, previsto para o segundo semestre, que reunirá todos os professores de Santana."No dia 10, tivemos a presença da promotora Silva Canella, do Ministério Público, que ministrou a formação inicial. No dia 11 foi a vez do professor Batista, e hoje, no último dia, será para concluir este ciclo formativo”, concluiu Maria.
A professora multiplicadora, Cleide Maura Barbosa, atua há 7 anos com práticas restaurativas na escola Elizabeth Picanço. Ela contou que, no início do trabalho, foi necessário sensibilizar as pessoas e mostrar a necessidade do programa para o ambiente escolar. Disse que presenciou grandes mudanças não só nos alunos, como também nos professores e gestores.
“Quando a gente conhece o trabalho de prática restaurativa, é um conhecimento que a gente ganha, primeiramente, para nós, como seres humanos. Me sinto uma pessoa muito diferente, renovada. É um conhecimento muito rico”, afirmou a professora.
O professor Wilson Campos, também da escola Elizabeth, disse que desde que começou a desenvolver as práticas restaurativas, no ambiente escolar, em 2018, o nível de depressão e automutilação nas escolas diminuiu consideravelmente.
“Sem dúvida esse tipo de encontro nos ajuda a melhorar esse atendimento na escola com os alunos. A Secretaria de Educação do Amapá está cuidando de quem cuida dos alunos”, disse Wilson.
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