Brasileiros e franceses fortalecem cooperação para a saúde durante a Comissão Mista Transfronteiriça
A proposta surgiu durante a reunião do Conselho do Rio que ocorreu em 2023.
Os dois países buscam estratégias em comum para melhorar os serviços de saúde na fronteira
Desde o início da gestão, o Governo do Amapá vem alinhando com a Guiana Francesa uma cooperação técnica para aperfeiçoar serviços de saúde na fronteira. Na 13ª edição da Comissão Mista Transfronteiriça, que aconteceu em solo amapaense a temática, foi amplamente discutida, na quarta-feira, 12.
Os debates se concentraram em torno da estratégia número um, apresentada durante o Conselho do Rio Oiapoque em 2023, que se refere a retomada da Semana da Saúde na Fronteira.
Outra medida que entrou na pauta, sugerida pelo Governo do Estado, foi a criação de um fluxo para atendimento de pacientes na fronteira, entre Brasil e França.
“Precisamos que a saúde seja levada em consideração, uma vez que as doenças não respeitam fronteiras geográficas, nem vetores e nem os patógenos. Sendo assim, precisamos implantar uma ação integrada que possa ser efetiva no território e assim garantir saúde para as pessoas, quer sejam elas da Guiana Francesa, quer sejam do Amapá. Acho que é um progresso e a partir de agora vamos avançar ainda mais, para estabelecer protocolos e trabalhos conjuntos, muito mais efetivos na região de fronteira”, enfatizou o superintendente de Vigilância em Saúde, Cássio Peterka. Os representantes dos dois países entendem que essa cooperação viabiliza projetos e fortalece o desenvolvimento de medidas efetivas para que a saúde seja mais eficiente nos dois lados, como ressaltou o diretor Adjunto da Agência Regional de Saúde da França, Romain Brochard."A cooperação transfronteiriça do Brasil é um desafio. O Estado da Amapá e a Guiana Francesa compartilham diferentes estímulos, principalmente no que se refere a luta contra as doenças tropicais, a promoção da saúde, o acesso ao cuidado e a acessão à vacinação. Uma estratégia comum na área da saúde transfronteiriça pode permitir uma melhor coordenação com relação às epidemias e priorizar recursos em casos críticos”, frisou Romain Brochard.
"Durante essa reunião com a Comissão Mista Transfronteiriça, com os membros da Delegação Brasileira, tivemos plena consciência dos desafios e gostaríamos de desenvolver um roteiro para tratar dessas questões, principalmente no que se refere a um programa que batizamos com as políticas ministeriais e foi formalizado num acordo assinado durante o mês de março passado", finalizou Brochard.
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