Governo do Amapá discute fortalecimento e valorização cultural no 4º Congresso do Marabaixo
Evento, que reuniu associações e grupos culturais, faz parte da Semana Estadual do Marabaixo.
Participantes receberam orientações sobre a criação de portfólios para inscrição em editais de cultura
Com articulação do Governo do Amapá, grupos e associações debateram a respeito de políticas públicas de valorização e fortalecimento da cultura amapaense, durante o 4º Congresso do Marabaixo. O evento realizado neste sábado, 22, promoveu palestras e forneceu orientações de atividades para perpetuar a manifestação cultural.
O congresso faz parte da Semana Estadual do Marabaixo, comemorado no último dia 16 de junho e do Programa Amapá Afro, do Plano de Governo da atual gestão. Com o tema “Marabaixo: cultura Mãe do Estado do Amapá”, a Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Fundação Marabaixo), destacou as leis e direitos que amparam o Marabaixo, uma das mais importantes tradições do Amapá.
Alguns assuntos foram abordados no congresso, tais como: o planejamento, a elaboração e publicação de portfólios culturais para participação em editais de fomentos. Explicações sobre a legislação que aborda a respeito dos horários diferenciados de festejos foram dadas.De acordo com a diretora-presidente da Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Josilana Santos, a legalidade da manifestação cultural tem que ser instrumentalizada.
"Percebemos que o nosso povo não tem aproveitado algumas oportunidades. Temos 52 grupos de Marabaixo oficiais no Estado e não conseguimos visualizar a ocupação das plataformas e das redes sociais por eles. É preciso que todos passem a difundir suas atividades, mesmo que seja na sua própria comunidade", destacou a diretora.
No congresso também foi discutido os critérios de cadastramento das festas tradicionais. O Governo do Estado recebe mais de 200 pedidos de programações culturais, por isso, a Fundação Estadual de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e a Secretaria de Estado da Cultura (Secult) farão um levantamento das localizações dos festejos, para que possam ser efetivamente implementadas no Amapá.Para Marinete Costa, do grupo Berço do Marabaixo, o congresso é o momento de compartilhar vivências e aprender novos meios de promoção cultural.
"Viemos aprender e ensinar coisas muito importantes para a nossa vivência. Queremos saber mais sobre projetos e portfólios, isso é muito importante para que nós possamos ter conhecimento para difundir e divulgar a nossa cultura no meio digital", comentou Marinete.
O evento ocorreu no início da tarde de sábado e, ao término, uma carta pública foi formulada e encaminhada aos poderes Legislativo, Judiciário, Executivo e à sociedade civil para que se reconheçam os assuntos tratados no congresso.
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