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Governo do Amapá promove treinamento sobre hepatites virais para profissionais de saúde

Curso inicia nesta terça-feira, 25, e segue até sexta-feira, 28, no auditório da SVS.

Por Mônica Silva
24/06/2024 14h46

Treinamento para os profissionais é realizado em parceria com Ministério da Saúde

Nesta terça-feira, 25, o Governo do Amapá reúne com profissionais de saúde para debater a implantação da linha de cuidados para hepatites virais B e C, além da análise do cenário epidemiológico da doença nos 16 municípios do estado.

O evento, realizado em parceria com Ministério da Saúde (MS), inicia às 8h, no auditório da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) e segue até sexta-feira, 28, com debates e rodas de conversa. A capacitação também vai alinhar a descentralização dos serviços.

"Esse treinamento é uma forma de fortalecer nossas ações de prevenção contra a doença. Durante o 'Julho Amarelo', faremos atividades externas para sensibilizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce e tratamento imediato", pontuou o superintendente da SVS, Cássio Peterka.

As hepatites virais são infecções causadas pelos vírus das hepatites B ou C e, frequentemente, se tornam crônicas. Contudo, por nem sempre apresentarem sintomas, grande parte das pessoas desconhecem ter a doença. Isso faz com que o problema evolua por décadas sem o devido diagnóstico.

O avanço da infecção compromete o fígado sendo causa de fibrose avançada ou de cirrose, que podem levar ao desenvolvimento de câncer e necessidade de transplante do órgão.

A principal forma de prevenção da infecção pelo vírus da hepatite B é a vacina, que está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para todas as pessoas não vacinadas, independentemente da idade.

A hepatite C pode acontecer por:

  • Contato com sangue contaminado, pelo compartilhamento de agulhas, seringas e outros objetos para uso de drogas (cachimbos);
  • Reutilização ou falha de esterilização de equipamentos médicos ou odontológicos;
  • Falha de esterilização de equipamentos de manicure;
  • Reutilização de material para realização de tatuagem;
  • Procedimentos invasivos (ex: hemodiálise, cirurgias, transfusão) em os devidos cuidados de biossegurança;
  • Uso de sangue e seus derivados contaminados;
  • Relações sexuais sem o uso de preservativos (menos comum);
  • Transmissão de mãe para o filho durante a gestação ou parto (menos comum).

A hepatite C não é transmitida pelo leite materno, comida, água ou contato casual, como abraçar, beijar e compartilhar alimentos ou bebidas com uma pessoa infectada. Não existe vacina contra a hepatite C. Para evitar a infecção é importante:

  • Não compartilhar com outras pessoas qualquer objeto que possa ter entrado em contato com sangue (seringas, agulhas, alicates, escova de dente, etc);
  • Usar preservativo nas relações sexuais;
  • Não compartilhar quaisquer objetos utilizados para o uso de drogas.

 

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