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‘Atualização é essencial’, diz médica sobre capacitação em hepatites virais promovida pelo Governo do Amapá

Sterfinny Andrade, participa do evento que aborda os tipos B e C da doença, no auditório da SVS, em Macapá.

Por Mônica Silva
25/06/2024 17h08

A capacitação reúne médicos, enfermeiros, técnicos e outros profissionais da área da saúde do estado

Durante quatro dias, médicos, enfermeiros, técnicos e outros profissionais da área da saúde, estarão reunidos para uma capacitação do Governo do Amapá sobre hepatites virais B e C. O evento, que segue até sexta-feira, 28, acontece no auditório da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS), em Macapá.

Para a médica, Sterfinny Andrade, que atua em atendimentos no Hospital Estadual de Oiapoque, a capacitação, que integra as ações da SVS com o tema: Não dê chance para as hepatites virais, traz atualização e novas experiências. “Acrescentar conhecimentos nos permite um trabalho mais eficaz, com qualidade no atendimento à população, a atualização é essencial”, comentou a profissional.

Durante o treinamento também será debatida a implantação da linha de cuidados para hepatites virais B e C, nos 16 municípios do estado, além de fazer a análise do cenário epidemiológico da doença.

“Ter a linha de cuidados no município vai garantir a descentralização dos serviços e viabilizar o acesso ao tratamento sem burocracias”, enfatizou Lucas Póvoa, diretor de Vigilância Epidemiológica de Tartarugalzinho.

Sobre a doença

As hepatites virais são infecções causadas pelos vírus das hepatites B ou C e, frequentemente, se tornam crônicas. Contudo, por nem sempre apresentarem sintomas, grande parte das pessoas desconhecem ter a doença. Isso faz com que o problema evolua por décadas sem o devido diagnóstico.

O avanço da infecção compromete o fígado sendo causa de fibrose avançada ou de cirrose, que podem levar ao desenvolvimento de câncer e necessidade de transplante do órgão.

“O governo do Amapá tem investido na saúde, para que a gente consiga, por meio da SVS, atualizar os profissionais e fortalecer as ações sobre as hepatites virais, com diagnóstico, tratamento precoce, além do atendimento direto nos municípios”, ponderou o superintendente da SVS, Cássio Peterka.

A principal forma de prevenção da infecção pelo vírus da hepatite B é a vacina, que está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS) para todas as pessoas não vacinadas, independentemente da idade.

Registros no Amapá

Segundo dados do Sistema Nacional de Informações (Sinan), em 2022 o Amapá registrou 17 casos de hepatite B, em 2023, os números elevaram com 21 registros, e este ano, até junho, foram 12 casos. Ainda de acordo com o Sinan, a hepatite C, registrou 11 casos em 2022, no ano seguinte foram 13 casos e 8 registros de janeiro até hoje em 2024.

Por ser uma doença silenciosa, muitas pessoas não procuram realizar o teste ou exames complementares, e as notificações não aparecem com grande demanda, os casos geralmente só aparecem quando o estado está grave.

 

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