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Governo do Amapá promove curso de empoderamento feminino para fortalecer rede de proteção na fronteira, em Oiapoque

A ação, promovida pelo Governo, visa conscientizar as mulheres sobre seus direitos.

Por Alice Palmerim
25/06/2024 20h15

O Cram realiza atividades para orientar e acolher mulheres no município de Oiapoque

O Governo do Estado realizou na terça-feira, 25, um treinamento sobre empoderamento para o público feminino atendido pelo Centro de Referência em Atendimento à Mulher e a Família (Cram) do município de Oiapoque, extremo norte do Amapá.

Houve uma roda de conversas que tratou da importância da autonomia da mulher em diversos setores, inclusive financeiro, além do debate sobre questões sociais, incluindo o conhecimento e acesso às informações.    

As participantes, que em sua maioria trabalham com artesanato, apresentaram seus produtos e trocaram experiências. A artesã e podóloga, Cíntia Oliveira, de 40 anos, destacou como o artesanato contribuiu para o sustento da família e mudou sua realidade.

“No passado, vivi um relacionamento de violência doméstica e um dos fatores que não permitiam minha libertação, era minha condição financeira. Atualmente, o artesanato é a profissão que realizo em casa, o que possibilita que eu cuide de um filho especial adotivo, junto com meu novo parceiro. Temos uma vida feliz e equilibrada”, disse Cíntia.  

Música e dança também fizeram parte da programação, as mulheres se descontraíram ao som do carimbó, marabaixo e forró. Ana Lúcia (nome fictício), de 51 anos, participou da ação acompanhada da irmã.  

“Agradeço muito todo apoio que recebo no Cram, estou superando um momento muito difícil, que me traz ainda muita dor e nem minha família sabia o que estava acontecendo. Hoje recebo essa valiosa ajuda, que está colaborando para que eu refaça minha trajetória”, disse.

O Cram de Oiapoque acolhe e atende mulheres vítimas de violência doméstica e de gênero. A coordenadora do Cram de Oiapoque, Natane Oliveira, explica que é fundamental ter momentos de interação com as acolhidas.

“Atender essa população é muito importante. É gratificante colaborar com as mulheres oferecendo dignidade e cidadania. Por estamos localizados em área de fronteira as dificuldades são maiores, mas estamos sempre incentivando, a fim de que o público feminino saia do ciclo de violência e recomecem uma vida nova”, disse a coordenadora.   

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