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Mais de 500 pessoas participaram da 1ª Corrida do Orgulho Autista Kids, no Amapá

O evento aconteceu com o apoio do Governo do Estado neste domingo, 30, no estádio Zerão.

Por Cristiane Nascimento
01/07/2024 09h30

A corrida é uma oportunidade de promover inclusão e integração

O Governo do Amapá apoiou neste domingo, 30, a realização da 1ª Corrida do Orgulho Autista Kids. A atividade visa fortalecer o esporte e lazer, com ênfase na saúde física e mental. A iniciativa ocorreu no Estádio Milton de Souza Corrêa, o Zerão, na Zona Sul da capital. O objetivo, além de chamar a atenção para o diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA) e dos Transtornos de Neurodesenvolvimento e Pessoas com Deficiência (PcD), reforça a inclusão e o respeito para esse público

Com percursos de 50 metros a 1 quilômetro, aproximadamente 500 crianças, com idades de 1 a 13 anos, participaram da corrida, em cinco modalidades.

O Governo do Estado disponibilizou a estrutura da competição e forneceu camisas, medalhas, troféus e pontos de hidratação, coordenados pela Secretaria de Desporto e Lazer do Amapá (Sedel), em parceria com o Bloco do Abel, que fundou a Corrida do Orgulho Autista no Amapá e o Instituto Inorte.

"O esporte é uma ferramenta inclusiva, alcança pessoas de todas as faixas etárias e classes sociais. A ação faz parte do plano de gestão do Governo do Estado, trabalha a inclusão e fomenta a primeira Corrida do Orgulho Autista Kids, com tudo que pudemos oferecer”, reforçou a secretária de Estado do Desporto e Lazer, Cibely Peixoto.A coordenadora do Bloco do Abel, Alice Bessa, destacou que desde o ano passado os pais manifestaram o desejo de que houvesse uma corrida só para as crianças e hoje, isso está se concretizando. 

"Eu falo que essa é a corrida do milagre, pois como é um evento muito caro para montar, economicamente falando, é muito difícil. Sem o apoio do Governo ficaria inviável essa realização", frisou Alice. 

O fiscal de cobrança, Ricardo Araújo, morador do bairro Marabaixo III, trouxe o filho para prestigiar o evento. O estudante do 7° ano do ensino fundamental Endrick Barbosa, de 12 anos, participou da competição e não escondeu a alegria.

"Estou muito feliz de estar aqui no meio de tantas crianças. Isso aqui é pura diversão e além de fazermos esportes, conhecemos novos amigos”, comentou o menino. 

A Corrida teve a adesão de muitos pais que compreendem que a realização é uma oportunidade de socialização e interação.

A psicoterapeuta, Marília Granjeiro, de 39 anos, é mãe da pequena Estér Almeida, de seis anos. Ela é autista tipo 1 e foi a campeã nessa faixa etária.

"Esse evento é muito importante para dar visibilidade a essas crianças que estão entrando nesse mundo. É preciso entender que a cada 36 crianças, uma é autista. Então, precisamos incluí-los mais do que nunca nas atividades da cidade", frisou a mãe. 

Quem também esteve no estádio para prestigiar a corrida, foi a bombeiro militar Cleuci Martins, mãe do pequeno Heitor Corrêa, de seis anos, que é autista com nível suporte 1. Ela levou o filho para participar da Corrida que pela primeira vez, interagiu com as crianças.

"Estou muito emocionada nesse evento. As mães atípicas dividem uma luta e um pesar que muitas vezes é difícil de carregar. Aqui nos sentimos inseridas num ambiente onde todas falam a mesma língua e conhecem a mesma realidade. É gratificante ver muitas mães, trazendo seus filhos e tendo um momento leve de alegria, de participação e inclusão. É fundamental que se realizem essas políticas públicas. Estou grata e feliz de ter participado com meu filho", finalizou a mãe.  

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