‘É uma das conquistas mais importantes da minha vida’, diz soldado durante cerimônia da nova turma de Bombeiros Militares do Amapá

Lucas Farias, de 23 anos, teve o incentivo dos pais na conquista do cargo público

O Governo do Amapá realizou, na terça-feira, 2, no Dia Nacional dos Bombeiros, a cerimônia de posse dos 249 novos Bombeiros Militares, no sambódromo de Macapá. A solenidade contou com a presença de autoridades e familiares dos formandos, marcando o reforço significativo na segurança pública do estado.

Dentre os novos soldados, está Lucas Farias, de 23 anos, que falou da emoção em fazer parte da corporação, dedicando a conquista à família.

"Dedico essa grande conquista ao meu pai e à minha mãe. Não foi nada fácil, desde o início do concurso, com a prova teórica e as fases subsequentes. Houve muita angústia para saber se tudo ia dar certo, mas graças a Deus, tudo correu como planejei. Hoje, sei que pude dar orgulho à minha família", disse Farias.

"Hoje eles me veem com outros olhos, e de alguma forma, sirvo de exemplo para meus primos, que estão começando a estudar. Eles viram em mim que é possível, com o estudo, alcançar grandes conquistas", reforçou o militar.

Os novos soldados foram convocados pelo Governo do Amapá, no ano passado, e formam as maiores turmas da história das corporações. O curso teve início em dezembro e chegou ao fim, após 6 meses.

Foram quase dois anos entre a aprovação no concurso e o momento da posse. Não foi fácil, como contou o pai, Adonis Farias, de 51 anos, ex-militar da aeronáutica e empresário em Macapá, casado com Alzerinda Farias, mãe de Lucas.

"Desde os três anos de idade, eu estimulava meu filho a enfrentar desafios, colocando-o em situações desconfortáveis, para que ele superasse seus limites. No dia em que ele passou no teste de aptidão, me agradeceu muito. Estou muito feliz e emocionado. Viver esse momento é muito gratificante, porque é a consagração de todos os ensinamentos", afirmou o pai, emocionado.

"É importante que a família seja fundamental nessa jornada do militar, onde ele deixa a 'carcaça' de civil e adota o militarismo. Por isso, é necessário ter todo esse apoio", pontuou o empresário.

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