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Polícia Civil aguarda laudos para confirmar autoria de abuso na escola

Agressor foi reconhecido e apontado por duas vezes pela menina durante a sessão de reconhecimento

Por Redação
27/10/2016 16h11
A Polícia Civil já identificou o suspeito de abusar sexualmente de uma aluna, de 9 anos, dentro do banheiro de uma escola localizada na Zona Sul de Macapá. O fato teria acontecido em junho, mas a polícia só foi informada do caso no último dia 13. O agressor foi reconhecido e apontado por duas vezes pela menina durante a sessão de reconhecimento, realizada na segunda-feira, 24. Um condenado que cumpria pena alternativa no colégio é o principal suspeito do crime.  
 
Segundo o delegado Daniel Mascarenhas, titular da Delegacia de Repressão a Crimes Contra Crianças e Adolescentes (DERCCA), o trabalho investigativo ainda não foi concluído, apesar do agressor ter sido identificado pela criança por duas vezes. O suspeito ficará em liberdade até a conclusão das investigações. O inquérito policial aguarda conclusão de laudos periciais do material biológico do suspeito, que irão confirmar ou não a autoria do crime.
 
"Agora, para sanar todas as dúvidas, vamos confrontar algumas informações, como questões sanguíneas e doença sexualmente transmissível enfim, temos que saber se o acusado está com a mesma doença transmitida para a menina. Temos que apresentar um inquérito policial com provas e todos os elementos que levem à pessoa que cometeu esse crime contra aquela criança. Com isso, vamos solicitar à justiça a prisão preventiva", detalhou Mascarenhas.
 
O delegado informou também que visitou a escola onde a menina estudava, fotografou o local do crime e conversou com a diretora e outras crianças para colher mais informações sobre o agressor. Além do acusado, mais cinco apenados que cumpriam medidas alternativas na escola foram ouvidos.
 
Daniel Mascarenhas destacou, ainda, que a menina continua recebendo acompanhamento psicológico e médico em função do abuso e das ameaças sofridas. Exames da Polícia Técnica do Amapá (Politec) confirmaram que a criança sofreu abuso sexual e teria contraído o condiloma acuminado, doença causada pelo vírus HPV.
 

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