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Governo do Amapá promove pesquisa colaborativa sobre lixo marinho da região amazônica

Iniciativa faz parte do projeto 'Observatório do Lixo Antropogênico Marinho' de combate à poluição plástica na costa brasileira.

Por Thaysa Ruane
27/07/2024 01h32

Governo do Amapá está organizando uma coleção de lixo marinho

Buscando impulsionar a pesquisa no estado e incentivar a preservação dos rios amapaenses e do Oceano Atlântico, o Governo do Amapá está organizando uma coleção de lixo marinho encontrado na região, com base nas pesquisas colaborativas do projeto Observatório do Lixo Antropogênico Marinho (Olamar) entre Amapá, Pará e Maranhão.

A iniciativa, que é coordenada pelo Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Amapá (Iepa), conta com a parceria da Universidade do Estado do Amapá (Ueap), visando unir esforços no combate à poluição plástica na Costa Amazônica Brasileira.

Projeto Observatório do Lixo Antropogênico é realizado entre pesquisadores do Amapá, Pará e Maranhão

O projeto Olamar é uma pesquisa científica colaborativa onde são compartilhados dados e recursos que ajudarão na geração de informações sobre a poluição plástica e outros resíduos antropogênicos encontrados na Costa Amazônica.

Para Raqueline Monteiro, pesquisadora do Iepa e integrante do projeto, a colaboração entre instituições é o ponto importante para melhores resultados na pesquisa.

"Essa é uma pesquisa colaborativa com métodos padronizados, compartilhamento de recursos e equipe para o conhecimento da poluição plástica aqui na nossa costa amazônica. São dados que estão sendo gerados com relação ao conhecimento dos níveis de contaminação no nosso litoral, por embalagens de alimento, garrafas pet e itens de pesca, sem excluir a presença e a relação desses materiais com os animais costeiros, como peixes e aves", explica Raqueline.

Dados estão sendo gerados a partir dos níveis de contaminação do litoral amazônico

No Amapá, o Iepa implementou uma linha de pesquisa voltada para a poluição plástica no estado, além de coordenar e realizar um dos primeiros estudos sobre microplásticos em sedimentos na região.

Os pesquisadores do instituto também integram a Rede Oceano Limpo Amapá, com foco no incentivo e elaboração de políticas públicas voltadas ao tema em parceria com a Universidade de São Paulo (USP).

"Realizar essa pesquisa é entender a contaminação por plásticos em uma parcela da zona costeira amazônica que até então é desconhecida, apesar da relevância do Amapá no que confere a ser a única capital do Brasil que está na maior Foz do Rio do mundo, o Rio Amazonas, e por isso a necessidade de se fazer ciência, gerar resultados e formar pessoas. É isso que almejamos com os estudos iniciais na região", finaliza a pesquisadora.

Lixo encontrado na região amazônica

Projeto MicroMar

A Ueap também integra o projeto nacional "MicroMar", que visa diagnosticar de maneira inédita e abrangente, a situação em todo o país. Liderado pelo Instituto Federal Goiano (IF Goiano), a iniciativa é um dos maiores trabalhos já realizados sobre a poluição por microplásticos em praias brasileiras e reúne pesquisadores de 15 instituições públicas de ensino do país.

No Amapá, foram selecionados 40 pontos de amostragem ao longo da costa do estado, entre os municípios de Calçoene e Amapá. O grupo é liderado pela professora mestra, Neuciane Dias Barbosa, do colegiado de Engenharia de Pesca da instituição.

Lixo encontrado na região amazônica

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