Governo do Amapá forma primeira turma de apenados em curso on-line, oferecido pelo MEC
Objetivo é promover políticas públicas dentro do Iapen para que apenados possam ter qualificação para apresentar ao mercado de trabalho, após o cárcere.
Os alunos foram certificados no curso de Educação Cooperativista, que teve uma carga horária de 20 horasO Governo do Amapá realizou a primeira formatura e certificação pela plataforma Aprenda Mais, do Ministério da Educação, com uma turma de 10 reeducandos do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen). O objetivo é promover a ressocialização dos apenados por meio de políticas públicas dentro do complexo, permitindo que obtenham qualificação e se reintegrem ao mercado de trabalho.
Os alunos foram certificados no curso de Educação Cooperativista, que teve uma carga horária de 20 horas.
“A ideia é realmente transformar o Iapen em uma unidade modelo, trazendo todas as políticas públicas de educação, esporte, trabalho e saúde. Queremos oferecer aos reeducandos essas oportunidades para poderem ter uma vida diferente, após o cárcere”, explicou a coordenadora do Tratamento Penal do Iapen, Anny Silva.
A coordenadora explicou ainda que, com a formação no curso, há a remissão de pena para o detento e que já há programação para um novo curso pela plataforma federal, neste semestre de 2024.
“Temos a perspectiva de ofertar um novo curso com 60 horas, já que este foi um sucesso. Não tivemos nenhuma intercorrência e nenhum problema com os internos que estavam na turma,” completou Anny.
Ressocializar pela educação
O diretor da instituição, Luiz Carlos Gomes, parabenizou os participantes e enalteceu as iniciativas educacionais dentro do presídio.
Um dos destaques deste ano na educação dentro do Iapen foi a divulgação do Relatório de Atividades do Tratamento Penal. Os dados, referentes ao período de janeiro a maio, revelaram um aumento significativo nas inscrições para o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) e para o Exame Nacional do Ensino Médio. No Encceja, 70 pessoas privadas de liberdade foram aprovadas, e no Enem, houve 98 aprovações.
“Somente nas atividades educacionais, já atingimos quase 50% dos internos com alguma iniciativa, e nosso objetivo é que 100% possam participar dessas oportunidades e adquirir esses conhecimentos. Como disse a eles: aqui é uma passagem, e eles vão retornar para a sociedade com ferramentas e valores importantes para a vida e para a família deles”, disse o gestor.
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