‘A maioria não teve contato com jornal impresso’, diz professora ao levar turma da Unifap para visitar exposição de 80 anos da Imprensa Oficial
Ana Cristina Rocha Silva é docente do curso de história e promoveu uma aula prática no Monumento Marco Zero do Equador.
Professora doutora da Unifap, Ana Cristina Rocha SilvaDocente do curso de história na Universidade Federal do Amapá (Unifap) com a disciplina Educação Patrimonial, a professora doutora, Ana Cristina Rocha Silva, promoveu uma visita guiada com 26 acadêmicos ao Monumento Marco Zero do Equador, para conhecerem a 1ª exposição "Memórias Oficiais do Amapá: 80 anos de Atos Oficiais", promovida pelo Governo do Estado. A mostra celebra os 80 anos da Imprensa Oficial e os 60 anos do Diário Oficial.
Ana Cristina destacou a importância da visita, que ocorreu na terça-feira, 30, e o significado que a exposição tem para os alunos que estão cursando o sexto semestre de história, sobretudo, como referência de como a comunicação oficial se desenvolveu ao longo dos anos.
“O objetivo é que eles vejam e entendam que os produtos, máquinas e equipamentos vão se modificando para acompanhar novas tendências e costumes, bem como as inovações digitais. No caso dos jornais antigos, como o Diário do Amapá, que já teve o nome de Jornal Amapá e depois, Novo Amapá, a intenção é que os estudantes observem como as notícias circulavam e o que era considerado informação num passado recente", destacou Ana.
Acadêmicos de história da Unifap conhecem a exposição que celebra os 80 anos da Imprensa Oficial do AmapáA professora enfatizou que devido ao Diário do Amapá ter relevância histórica, pode ser considerado patrimônio do estado e uma aula diferenciada visa contribuir para que os alunos reflitam sobre o processo de patrimonialização de bens culturais.
“Futuros historiadores precisam entender esse processo e conseguir identificar que existe uma série de coisas que nem sempre são percebidas a olho nu. Ter contato com objetos e máquinas antigas que produziam esse acervo, para a geração mais nova, é essencial, pois a maioria não teve contato com jornal impresso. Além disso, é muito bom ver que esses 'lugares de memória' estão sendo preservados, é muito prazeroso poder relembrar uma época em um espaço público tão relevante como o Monumento Marco Zero do Equador”, finalizou a professora.
Máquinas e objetos antigos da Imprensa Oficial chamam a atenção dos visitantesO acadêmico, José Silva, de 32 anos, fez questão de acompanhar a turma na visita à exposição, para complementar seus conhecimentos sobre educação patrimonial, e ficou surpreso com o acervo do Imprensa Oficial, especialmente as máquinas.
"Cheguei a pensar fora da academia, que a educação patrimonial está ligada só às construções, bens imóveis ou objetos, e hoje me dei conta que maquinários antigos e documentos são de extrema importância e fazem parte da matéria que estamos estudando. Somos um estado novo e temos dificuldade de consultar a história por não haver, praticamente, memória de nossa ancestralidade. Essa exposição ajuda que a sociedade amapaense consiga entender um pouco da herança cultural, temos uma linha do tempo aqui”, ressaltou Silva.
José Silva é acadêmico de HistóriaSobre a exposição
Na 1ª exposição "Memórias Oficiais do Amapá: 80 anos de Atos Oficiais", é possível encontrar documentos históricos como a primeira divulgação dos atos do Poder Executivo, na publicação do Jornal Amapá, de 19 de março de 1945. As documentações contam a história do Amapá, desde que era um território federal, até sua mudança para estado da federação, em 1988.
Serviço
1ª exposição "Memórias Oficiais do Amapá: 80 anos de Atos Oficiais"
Período: Até 16 de agosto – de terça-feira a domingo
Local: Monumento Marco Zero do Equador
Hora: 15h às 21h
A secretária de Estado da Administração, Cynthia Mendes, acompanhou a visita
Siga o Canal do Governo do Amapá no WhatsAppFique por dentro das notícias do Governo do Amapá no ==> Instagram e Facebook.
Tá no ZAP ==> Entre no grupo de WhatsApp e receba notícias em primeira mão aqui!