Maternidade dispõe de atendimento especializado para prematuros de alto risco
Entre 2014 e 2015, houve uma redução de 8% no número de óbitos neonatais precoces.
Bebês recebem atendimento especializado até que tenham condições de ir para o convívio familiar
Para garantir a assistência adequada aos recém-nascidos prematuros, o Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML) dispõe de uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) com 20 leitos e uma equipe multiprofissional.
Os bebês prematuros são aqueles que nascem antes de completar nove meses de gestação ou nascem com peso abaixo de 2,5 kg. Devido à imaturidade organismo, apresentam saúde fragilizada, por isso necessitam de cuidados especiais.
Para isso a UTIN conta com um aparato tecnológico com incubadora para ajudá-los a manter a temperatura corporal, sonda gástrica para alimentar-se, aparelhos com oxigênio para respirar adequadamente e medidas rigorosas de higiene para prevenir infecções.
De acordo com dados do Serviço de Atendimento Médico e Estatística (SAME), da Maternidade, entre 2014 e 2015, houve uma redução de 8% no número de óbitos neonatais precoces. De janeiro a agosto deste ano, se comparado com o mesmo período de 2015, a redução é de aproximadamente 12%.
Para o diretor do HMML, Ivo Melo, essa diminuição é reflexo da soma de esforços de todos os profissionais. “A equipe multiprofissional, formada por enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos e assistentes sociais, fonoaudiólogo, técnicos em radiologia, nutricionistas e médicos pediatras. Todos são capacitados para atender recém-nascido de muito baixo peso da UTIN”, explicou.
Quando sai da UTIN, o bebê passa para a enfermaria Canguru, onde o recém-nascido de baixo-peso também recebe um tipo de assistência neonatal. O local é especializado para que a criança tenha mais contato com os pais, proporcionando maior afetividade, estabilidade térmica, além de estimular a mamada, influenciando no ganho de peso.
Após a alta médica, a criança continua sendo acompanhada pelo ambulatório de Follow-up, até os 2 anos.
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