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SEGURANÇA PÚBLICA

Força Integrada do Amapá cumpre 7 mandados contra envolvidos em 'guerra' de grupos criminosos no estado

Operação foi deflagrada nesta sexta-feira, 9. Um dos investigados está preso no Rio de Janeiro e atuava no Amapá com comparsas.

Por Marcelle Corrêa
09/08/2024 08h48

Objetivo foi desarticular e identificar um núcleo criminoso que estaria ordenando a execução de crimes no AmapáNesta sexta-feira dia 9, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amapá (Ficco) deflagrou a operação “Hunos”, com o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão em Macapá, e um mandado no presídio Bangu 4, localizado no estado do Rio de Janeiro.

A operação se concentrou nos bairros Novo Horizonte, Brasil Novo, Cidade Nova e nos habitacionais Macapaba e Mestre Oscar. O objetivo foi desarticular e identificar um núcleo criminoso que estaria ordenando a execução de crimes no Amapá.

O trabalho faz parte das investidas contra a criminalidade da gestão, que prioriza a integração das forças de segurança estaduais e federais que atuam no Amapá.

Policiais cumpriram mandados em Macapá e no Rio de Janeiro

Investigações 

A "Hunos" aconteceu após um desdobramento da operação "Armageddon", deflagrada em 2022, quando mais de 20 pessoas foram presas e diversos materiais ilícitos foram apreendidos. 

"A partir da Armageddon, a Ficco identificou uma possível conexão com quatro pessoas que moram em Macapá, com um indivíduo que é apontado como uma das principais lideranças do crime na capital. Esse indivíduo é acusado de diversos crimes no estado e estava foragido no Rio de Janeiro, quando foi preso dentro do Complexo da Maré, em 2021. Atualmente ele se encontra no presídio de Bangu, na capital fluminense", explicou o delegado da Polícia Federal, Alexandre Botelho, responsável pela ação.

Foram cumpridos mandados em três bairros e dois habitacionais de Macapá

Botelho pontuou ainda que durante uma outra operação, a "Cerberus", deflagrada pela Força Integrada em outubro de 2023, os policiais identificaram que esse acusado é o responsável pela guerra entre os grupos criminosos no estado. 

De acordo com o delegado, de dentro do presídio o investigado supostamente comandava e ordenava as ações delituosas no Amapá por meio das quatro pessoas investigadas na ação desta sexta-feira.

"Essas pessoas seriam responsáveis por transmitir as ordens do líder da facção para os outros criminosos do estado, coordenando o tráfico de drogas, dando aval para o início de conflitos e autorizando diversos assassinatos, entre outros tipos de crimes", explicou o delegado.

Com o decorrer das investigações, caso as suspeitas se confirmem, os investigados podem responder pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e organização criminosa, podendo cumprir até 33 anos de reclusão.

Polícia Federal participou das ações em Macapá

Força Integrada

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) do Amapá é coordenada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e conta com trabalho de cooperação de ações, investigação e inteligência da Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Científica, Polícia Penal do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

A operação desta sexta-feira contou ainda com a participação da equipe do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e 2º Batalhão da Polícia Militar.

Força Integrada do Amapá é coordenada pela Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp)

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