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Fundação Palmares e governo discutem projeto de ensino da cultura afro-brasileira

Também foram discutidas estratégias para resolução de conflitos fundiários e inclusão produtiva das comunidades.

Por Redação
04/11/2016 23h14

Governador Waldez Góes recebeu o presidente da Fundação Palmares no Palácio do Setentrião

O governador Waldez Góes recebeu na tarde desta sexta-feira, 4, no Palácio do Setentrião, o presidente da Fundação Cultural Palmares, Erivaldo Oliveira, que visita o Estado com o programa Palmares Itinerante, que busca promover políticas públicas seguindo as características de cada região do Brasil.

A reunião contou com a participação de membros ligados à cultura afro e teve como principal objetivo debater assuntos como a valorização das populações afrodescendentes tradicionais do Amapá e incentivos através de projetos culturais.

O presidente da Fundação está pela primeira vez no Amapá com o programa Palmares Itinerante e falou da importância da implementação da Lei 10.639/03, nas escolas, que trata a respeito do ensino da cultura afro-brasileira nas instituições de ensino do Brasil. Segundo ele, o preconceito institucionalizado e a intolerância religiosa são coisas que precisam ser combatidas dentro das escolas.

“O Programa Filhos do Brasil respeita nossas ideologias, e daqui com um tempo vamos trabalhar com esse projeto nas escolas públicas e privadas do Amapá, com atividades educacionais, culturais, esportivas e de lazer, adequadas aos interesses e condições dos afro-brasileiros”, pontuou o presidente.

Na oportunidade também foram discutidas estratégias para resolução de conflitos fundiários e inclusão produtiva das comunidades e povos tradicionais e a valorização dos terreiros de candomblé no Estado.

Para mostrar os detalhes da cultura afro-brasileira existentes do Amapá o governador Waldez Góes apresentou ações do Programa Amapá Afro. De acordo com ele, o desenvolvimento e a inclusão social através de ações de valorização das comunidades remanescentes não podem ficar somente no papel.

“Esse projeto tem como proposta realizar atividades que visam garantir melhoria das condições de vida e a consolidação dos direitos constitucionais dos cidadãos afrodescendentes. Com isso, conseguiremos reduzir as desigualdades raciais para a população negra, afrodescendente e quilombola”, finalizou Góes.

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