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Waldez Góes anuncia R$ 60 milhões para Segurança Pública durante posse de novo secretário

Prioridades serão concursos públicos e investimentos em tecnologia e equipamentos para as polícias Civil, Militar e Politec

Por Redação
07/11/2016 18h36

O Governo do Amapá já começou a definir para 2017 as prioridades para a Segurança Pública. Realização de concursos públicos e investimentos em tecnologia de comunicação e equipamentos serão as ações prioritárias no uso de emendas parlamentares – estimados em R$ 60 milhões – impositivas ao orçamento do ano que vem.

A determinação na aplicação dos recursos foi anunciada pelo governador Waldez Góes durante a posse do novo secretário de Estado da Justiça e Segurança Pública, o delegado de Polícia Civil Ericláudio Alencar. Ele entrou no lugar de Gastão Calandrini, coronel da reserva da Polícia Militar, que ficou 22 meses à frente da Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp).

A solenidade de posse ocorreu na tarde desta segunda-feira, 7, durante solenidade no Palácio do Setentrião – sede do governo amapaense. Sobre a mudança na pasta, Waldez Góes classificou como “natural” a troca de secretários. Ele antecipou que outras adequações deverão ocorrer em outros setores do governo até o final do ano. “Essas mudanças e remanejamentos são para recompor técnica e politicamente a equipe de governo. É uma oxigenação necessária. Até o Natal farei outras mudanças”, reforçou o chefe do Executivo estadual.

O nome de Alencar para a Sejusp já havia sido confirmado pelo Setentrião na semana passada. Antes de assumir o posto, ele teve uma reunião com o ex-secretário Calandrini para conhecer as ações em andamento. Alencar disse que, inicialmente, vai dar prosseguimento nas políticas já implementadas. Ele quer conhecer também as reivindicações mais imediatas da população. “É preciso um esforço a mais nestes tempos de crise. Teremos que abrir mão de alguma coisa em prol da coletividade. Precisaremos da participação da sociedade através dos conselhos de segurança”, destacou.

O recurso de R$ 60 milhões, oriundo de emendas parlamentares, foi “costurado” pelo chefe do Executivo junto à bancada federal. Além do concurso público, os investimentos irão compor os projetos, convênios, processos de aquisições e as estruturas dos dispositivos que compõem a segurança pública do Amapá: Polícias Civil, Militar (PM) e Técnico-Científica (Politec), Corpo de Bombeiros Militar, Institutos de Defesa do Consumidor (Procon) e de Administração Penitenciária (Iapen).

O novo gestor é delegado de Polícia Civil há dez anos e se licenciou do cargo de deputado estadual, eleito em 2014, para assumir a pasta do Executivo. Ericláudio Alencar nasceu no Estado do Pará. Em Macapá foi taxista, advogado da União e assessor jurídico do Ministério Público Estadual.

Avaliação
O ex-secretário de segurança, Gastão Calandrini, deverá contribuir em outro setor do governo, ainda não anunciado pelo Setentrião. Durante a posse de Ericláudio Alencar, ele fez um balanço dos 22 meses em que esteve à frente da Sejusp.

Calandrini destacou a execução de 29 convênios com uso de recursos federais e contrapartida para aquisições de viaturas, armamentos e outros equipamentos policiais como o principal avanço. Entre estes convênios, ele destacou a compra do helicóptero para o Grupo Tático Aéreo (GTA), cuja aeronave também é usada na área da Saúde para resgate e transporte de pacientes.

Outra melhoria na Segurança Pública evidenciada por Calandrini são 19 obras estruturantes, entre as quais estão reformas e construções de delegacias, além da construção de uma penitenciária de segurança máxima. Todas estas obras estão em andamento ou prontas para iniciar.

Ele também citou o moderno sistema de radiocomunicação, no qual foram aplicados R$ 6 milhões, com contrapartida do estado, para integrar os órgãos de segurança estadual em todos os 16 municípios amapaenses, além da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).

“Quando recebemos a Sejusp, todos os convênios estavam parados e falta conhecimento especializado na gestão. Então conseguimos montar uma equipe técnica muito conhecedora de captação e execução de recursos, por isso conseguimos bons resultados mesmo diante da crise econômica”, avaliou Calandrini.

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