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Municípios recebem curso de manejo clínico em tuberculose e hanseníase

Médicos e enfermeiros receberam treinamento voltado ao diagnóstico e tratamento das doenças.

Por Redação
09/11/2016 12h02

Treinamento faz parte da política para erradicação da hanseníase e tuberculose no Brasil

Aconteceu na manhã desta quarta-feira, 9, no auditório da Coordenadoria de Vigilância e Saúde (CVS), o curso de capacitação em manejo clínico de tuberculose e hanseníase. O evento, que vai até sexta-feira,11, das 8h às 12h e das 14h às 18h, busca fazer uma atualização quanto ao tratamento e diagnóstico das doenças primando pela eliminação destes males do país até 2030, de acordo com meta estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O público-alvo do evento são médicos e enfermeiros da atenção básica da saúde dos municípios do Estado.

O curso conta com a presença de um médico especializado no assunto. Paulo Albuquerque é professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e cooperador do Ministério da Saúde (MS) no programa de erradicação da tuberculose e hanseníase no Brasil. Segundo ele, o país ocupa a posição de número 19 no ranking de países que têm mais de 80% dos casos das doenças no mundo. A Índia ocupa a primeira posição.

Para o médico, investimentos do governo e de grandes organismos mundiais ajudaram no desempenho do país para a redução dos casos. A modificação no regime terapêutico e a mudança nas apresentações dos medicamentos foram outros fatores positivos apontados pelo especialista.

“Todos esses fatores, aliados a uma melhoria que o país teve nos últimos dez e doze anos no número de pobreza, deram uma melhorada nesses índices, não tanto quanto a gente queria, mas estamos andando no caminho certo”, apontou o médico. 

Casos das doenças no Amapá

O Estado vem fazendo seu dever de casa. Campanhas desenvolvidas pelo Programa de Tuberculose e Hanseníase ligado a CVS/Sesa têm surtido efeito. As buscas ativas realizadas periodicamente nos municípios considerados silenciosos (que não apresentam casos), têm ajudado a equipe a planejar novar metas no combate à doença.

Atualmente existem 181 casos de tuberculose no Estado, com destaque para o município de Ferreira Gomes, que passou três anos sem notificar nenhum caso e esse ano surgiu com cinco novos, após realização de uma ação desenvolvida pelo programa na cidade.

A hanseníase apresenta 109 casos novos. O maior número está em Macapá e em seguida Laranjal do Jari. Por enquanto, Pracuúba é o município que não apresentou nenhum caso da doença em 2016.

“O problema dos municípios é a rotatividade dos funcionários. Enquanto se mantem uma equipe por mais tempo atuando, conseguimos fazer alguma coisa, mas com a mudança de prefeitos e funcionários, precisamos começar tudo de novo. Sempre há uma queda em relação aos números de casos; por isso, a necessidade de se fazer periodicamente esse tipo de treinamento”, explica Rosangela Gurjão, coordenadora do Programa de Combate à Tuberculose e Hanseníase no Amapá.

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