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SEGURANÇA ENERGÉTICA

'Com matriz verde e renovável, vamos colocar o Amapá no mapa de investimentos solares do mundo', destaca governador Clécio Luís sobre Atlas Solar

Projeto, idealizado pelo senador Davi Alcolumbre durante o apagão de 2020, mostra que o estado pode aumentar em 50 vezes a capacidade de produção energética.

Por Winicius Tavares
26/08/2024 15h52

Também foi lançada a pedra fundamental para a criação do Instituto da Margem EquatorialO primeiro Atlas Solar do Amapá, lançado na segunda-feira, 26, pelo governador Clécio Luís e o senador Davi Alcolumbre, marcou a criação de caminhos para garantir a segurança energética do estado e o desenvolvimento econômico e social com energia limpa. A ferramenta reúne dois anos de estudo e dados sobre as potencialidades da produção fotovoltaica da região.

“Queremos liderar a vanguarda do desenvolvimento econômico e social com matriz verde e renovável, colocando o Amapá no mapa de investimentos solares do mundo. Estamos fazendo a nossa parte duas vezes: sendo o estado mais preservado do Brasil e diversificando a nossa produção energética de forma limpa e sustentável, com recursos do sol, do vento e do mar, criando vários horizontes para fortalecer a nossa segurança energética”, afirmou o governador Clécio Luís.

Governador do Amapá, Clécio LuísA iniciativa surgiu após o apagão que o Amapá sofreu em 2020. Para o senador do Amapá, Davi Alcolumbre, idealizador e autor da emenda de R$ 5 milhões para a realização do projeto, o Atlas Solar estabelece as diretrizes de uma das fontes de energias alternativas que mais cresce no país e destaca a participação do estado na matriz elétrica nacional e internacional.
 
“O Amapá pode garantir a segurança energética e exportar energia limpa para todo o planeta, tornando-se, assim, a capital da margem equatorial. A energia solar é uma das vertentes mais importantes para a geração de energia renovável, pois permite a produção de energia em grande escala, por meio das usinas centralizadas, como também possibilita que cada pessoa produza sua própria energia por meio da geração distribuída”, frisou Davi Alcolumbre.

Senador do Amapá, Davi AlcolumbreO Atlas Solar contém mapas georreferenciados com as regiões mais promissoras em recurso energético solar no estado, incluindo a estimativa do potencial técnico e econômico. Segundo o documento, o Amapá tem a capacidade instalável de 56 gigawatts, representando 50 vezes mais que a produção energética atual do estado e 25% da nacional.
 
O número também representa o dobro do que a Região Norte produziu ano passado, quatro mais que a Usina Hidrelétrica de Itaipu, a maior do Brasil, e duas vezes mais que a Hidrelétrica das Três Gargantas, a maior do mundo, na China.

Documento reúne informações sobre a radiação da luz do sol e a produtividade energética fotovoltaica

O ex-senador Jean Paul Prates, um dos idealizados do projeto, reforça que este é o primeiro produto de três, finalizando com o estudo da produção de energia eólica com turbinas instaladas na terra e no mar. O projeto também conta com a parceria do Instituto Senai de Inovação em Energias Renováveis e o Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação.

“Eu e o senador Davi combinamos de destinar emendas para medir potencial solar no Território do Amapá e medir também, até o fim deste ano, o potencial de energia eólica no mar dos territórios de todos os estados do Amapá até o Rio Grande do Norte, incluindo o Pará, Maranhão, Piauí, sendo lançado o primeiro produto desse trabalho que é o Atlas Solar”, explicou Prates.

Durante a cerimônia, também foi lançada a pedra fundamental para a criação do Instituto da Margem Equatorial. Participaram do evento o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes, o vice-governador do Amapá, Teles Júnior, os deputados estaduais Rodolfo Vale e Jory Oeiras, além de autoridades do Governo Federal.

Ex-senador, Jeal Paul PratesAutoridades segurando o primeiro Atlas Solar do AmapáApresentação do Atlas foi conduzida por pesquisadoras do Instituto Senai

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