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ECONOMIA POPULAR

Aos 73 anos, empreendedora aposta na moda para lucrar na 53ª Expofeira do Amapá

Carlita Figueiredo vende roupas e acessórios e comemora o bom faturamento em dois dias da maior feira de negócios da Amazônia.

Por Redação
31/08/2024 01h55

Colaboração de Breno Pantoja 

Empreendedora Carlita FigueiredoPelo segundo ano, a Expofeira do Amapá vem se consolidando com um ambiente que gera oportunidades e potencializa negócios do pequeno ao grande empreendedor. Aos 73 anos, Carlita Figueiredo aproveita o intenso público que a programação reúne, para lucrar com a venda de roupas e acessórios.

Animada com o movimento, ela conta que o estande é sempre elogiado pela variedade de produtos e diz que os chapéus no estilo "cowboy" e "cowgirl" são as peças que mais tem vendido nesses dois dias de feira no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá.

"Trabalho com bijuterias, roupas, peças do momento. Por exemplo, na Expofeira o chapéu é o acessório que mais tem saído. Tanto os homens como as mulheres querem estar bonitos. A Expofeira tá linda, muito maior, e olha que eu trabalho nela há muitos anos. Ela ficou parada por um bom tempo, mas quando esse Governo trouxe ela de volta, foi pra sacudir mesmo", ressaltou a empreendedora. 

As oportunidades de boas vendas e uma renda extra para o fim do ano atraiu centenas de empreendedores, que enxergam no evento uma alternativa de renda e de esperança para lucrar e investir ainda mais no próprio negócio. A artesã Rosiane Costa, de 45 anos, vê na Expofeira, uma "oportunidade de ouro". 

"A expectativa até o fim da Expofeira é muito grande para a gente levantar um capital no final de ano. Para a gente empreender no nosso trabalho", conta a empreendedora, enquanto organiza o artesanato na barraca.

Empreendedorismo

Para ela, que vende desde xilogravura, que é a arte de queimar madeira, até brinquedos, pulseiras e chaveiro de madeira, a feira é mais do que um evento, é uma oportunidade de sustento e de manter viva a tradição artesanal.

Ao caminhar pelo espaço da economia popular, é possível ver uma diversidade de produtos, que vão desde roupas, eletrônicos, até brinquedos e artesanato. "Está sendo um espaço bem acolhedor”, afirma o estudante Vinicius de Assis.

Estudante Vinicius de Assis

Ela voltou e cresceu!

Com uma estrutura maior e a presença de mais empreendedores, a 53ª Expofeira do Amapá se consolida como a maior feira de negócios da Amazônia. Para os 11 dias de evento, foram montados palcos, pavilhões, arenas, praças de alimentação, parque de diversão e espaços agrícolas e rurais.

Com foco no desenvolvimento econômico com sustentabilidade ambiental, a área total passou de 181,5 mil metros quadrados para 231 mil. A participação de empreendedores individuais e microempreendedores foi ampliada de 521 para 700. Além disso, 532 empresas vão disponibilizar produtos e serviços ao público.

A 53ª Expofeira conta com a parceria do Ministério do Turismo, dos senadores Davi Alcolumbre e Randolfe Rodrigues, Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), Serviço Social do Comércio (Sesc), CEA Equatorial, distribuidora Caribeña e da Associação dos Municípios do Amapá.

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