Caravana Lilás atende mulheres de Pedra Branca do Amapari
Unidades móveis para o combate à violência contra a mulher do campo.
A dificuldade de acesso aos serviços públicos é um dos principais problemas das áreas de campo, florestas e águas. Visando levar às mulheres dessas áreas os serviços especializados da Rede de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência, a Secretaria Extraordinária de Políticas para as Mulheres promoveu mais uma edição da Caravana Lilás, desta vez em Pedra Branca do Amapari.
A ação aconteceu entre os dias 7 e 12 deste mês, na Escola Municipal Naíde Maciel, no bairro Nova Colina, e na Escola José Fernandes, na Vila do Água Fria. As unidades móveis fazem parte do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência contra as Mulheres e ajudam a reforçar a oferta de serviços públicos para aplicação da Lei Maria da Penha no campo e na floresta. A atuação das unidades é na prestação de serviços de assistência social e jurídica, psicológica e segurança pública a mulheres e trabalhadoras rurais em situação de violência.
“Sabemos que a violência contra a mulher é, ainda, uma consequência da cultura machista que domina a nossa sociedade. Então, levar atendimento é uma forma de empoderá-las, e, uma vez empoderada, uma mulher jamais se permitirá ser violentada”, ressaltou a secretária extraordinária de Políticas para Mulheres, Silvanda Duarte.
Cada ônibus é uma ferramenta à disposição das mulheres e mais um mecanismo para o combate à violência. Cada unidade possui, em sua composição básica, duas salas de atendimento, notebooks, roteador e pontos de internet, impressoras multifuncionais (digitalização de documentos e fotocópias), geradores de energia, ar-condicionado, copa e banheiro adaptado para a acessibilidade de pessoas com deficiência, além de utensílios como cafeteira, micro-ondas, assim como, contam com espaço para atendimento individual e sigiloso de modo a garantir a privacidade das mulheres.
“As unidades móveis possuem estrutura completa para o registro de denúncias e nossa equipe realiza palestras visando esclarecer as mulheres das várias formas de violência e de como elas podem fazer para ter acesso a ajuda necessária para enfrentar o problema. Portanto, esperamos que as mulheres que sofram qualquer tipo de agressão se conscientizem e denunciem, pois a maioria delas ainda tem medo de fazer a denúncia, ou por conta do próprio agressor ou devido a situação financeira", ressaltou Renata Apostolo, coordenadora do Cram Macapá.
Na próxima semana as unidades móveis vão atender nos municípios de Laranjal do Jari e Vitória do Jari.
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