'Aumentei em 50% os lucros e fechei muitas encomendas’, diz artesã após vendas na 53ª Expofeira do Amapá
Empreendedora Josiane Gonçalves, de 47 anos, atuou pelo segundo ano consecutivo com a comercialização de peças artesanais no Parque de Exposições da Fazendinha, em Macapá.
Artesã Josiane Gonçalves, de 47 anos, obteve sucesso em seu negócio na 53ª Expofeira do AmapáDurante 11 dias de programação, a 53ª Expofeira do Amapá, realizada pelo Governo do Estado, impulsionou diversos setores econômicos, como o empreendedorismo. Uma das beneficiadas foi a artesã Josiane Gonçalves, de 47 anos, que, otimista com os resultados da edição anterior, apostou mais uma vez no evento e ampliou de forma significativa os lucros.
"Trabalhei em 2023 expondo minhas peças artesanais no Parque de Exposições da Fazendinha e foi ótimo, mas esse ano, fazendo um comparativo, minhas vendas foram excelentes, aumentei em 50% os lucros e fechei muitas encomendas. Então, houve um reflexo externo também”, destacou Josiane.
Esse ano, artesã levou espaço inclusivo com peças feitas para pessoas com deficiência visual
A artesã reforçou, ainda, que a Expofeira proporciona mais que crescimento econômico. Durante os dias do evento, muitos empreendedores podem aprimorar e apresentar ideias inovadoras, ganhando visibilidade e chances de alavancar as atividades.
“Além de expor e vender, eu tive a oportunidade de mostrar um pouco do meu projeto "A Arte Para Sentir", que proporciona a inclusão. É realmente uma feira de negócios e com espaço para todo mundo. Todos têm possibilidade, não só de ampliar lucros, mas também de crescimento pessoal e profissional”, finalizou Josiane.
A maior feira de negócios da Amazônia abrigou a 1ª Feira Estadual de Artesanato, com a participação de mais de 60 empreendedores. Todos tiveram a oportunidade de comercializar seus artefatos com todo apoio da Secretaria de Estado do Trabalho e Empreendedorismo.
Projeto "Arte Para Sentir"
A artesã Josiane Gonçalves, além da exposição das peças tradicionais, levou para a 53ª Expofeira do Amapá um espaço inclusivo, com peças feitas para que pessoas com deficiência visual pudessem sentir a textura e os gráficos das peças. Ela, juntamente com o marido, Marcides de Oliveira, que trabalha há 30 anos com cerâmica, apresentaram louças afro religiosas, urnas Maracá e vasos Aristér com grafismo em 3D, onde é possível que pessoas com baixa visão e deficientes visuais, conheçam os pontos através do tato.
Peças do projeto 'Arte Para Sentir'
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