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COMBATE A INCÊNDIOS

Com ações preventivas do Governo do Amapá, estado é o único da Amazônia Legal que não decretou emergência sobre focos de incêndio

Monitoramento contínuo e criação de uma Sala de Situação para enfrentar desastres e eventos extremos estão entre as estratégias da gestão estadual.

Por Marcelle Corrêa
26/09/2024 12h15

Sala de Situação e monitoramento contínuo via satélite auxilia o trabalho do Corpo de Bombeiros pelo estadoCom o trabalho de prevenção e monitoramento contínuo dos efeitos da estiagem, o Governo do Amapá não decretou situação de emergência em nenhum dos 16 municípios em razão da estiagem, diferente do mesmo período em 2023. O resultado coloca o estado como o único da Amazônia Legal nesta situação.

O trabalho de vigilância das áreas mais críticas é feito na Sala de Situação, que funciona dentro do quartel do Corpo de Bombeiros Militar (CBM-AP), para enfrentar desastres e eventos extremos. O acompanhamento funciona em tempo real via sistemas de satélites. Além disso, a Operação Amapá Verde - Protetor dos Biomas atua ativamente com 13 bases de combate aos focos de calor.

“Desde o mês de agosto estamos com a Operação Amapá Verde - Protetor dos Biomas atuando e, também, a Defesa Civil vem acompanhando dentro dos municípios a evolução da estiagem, para não sermos pegos de surpresa. Até o momento, não temos nenhum município que tenha decretado emergência referente à estiagem, queimadas e erosão. O Amapá é uma exceção dentro da Amazônia Legal, diferente dos outros estados”, garantiu o chefe da Sessão de Planejamento da Defesa Civil e comandante de Operação da Sala de Situação da Defesa Civil e CBM-AP, major Wagner Reis.

Amapá é uma exceção dentro da Amazônia Legal, diferente dos outros estados, sobre prevenção contra a estiagem

Os acontecimentos de 2023, quando o Amapá registrou a estiagem mais severa dos últimos anos, colocou os agentes de defesa social em alerta para iniciar o trabalho preventivo bem antes do período que concentra mais ocorrências de queimadas e incêndios florestais devido ao tempo seco, que são os meses de setembro e outubro. 

“Estamos atuando em conjunto com as secretarias de Governo do Amapá na prevenção. Somos o estado que mais conseguiu reduzir o número de incêndios florestais, justamente por atuar preventivamente. Na Sala de Situação compilamos dados, acompanhamos todas as ações desenvolvidas no estado. Sabemos que a estiagem não vai ser menor do que a do ano passado, porém, os efeitos serão menos sentidos pela população neste ano”, explicou o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Alexandre Veríssimo. 

Em 2023, o Amapá registrou a estiagem mais severa dos últimos anos e colocou os agentes de defesa social em alerta

Redução dos focos de incêndio

Em relação aos pontos de queimadas e incêndios florestais, o trabalho preventivo e ajuda da tecnologia tem sido essencial para que as ocorrências sejam mínimas e combatidas de imediato. Como resultado, o Amapá registrou redução de 72% de focos de incêndio e lidera o ranking nacional com o menor número de casos em pleno período de seca. 

“Ano passado se via muita fumaça na capital e em alguns municípios, lembrando que boa parte dessa fumaça vinha das ilhas do Pará, onde não temos o controle. Em relação às queimadas no Amapá, fizemos uma redução significativa, porque a atividade preventiva, esse ano, foi o nosso forte", informou o major Wagner Reis.

Amapá registrou redução de 72% de focos de incêndio neste ano de 1º de agosto a 20 de setembro

O levantamento, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), aponta que de 1º de agosto a 20 de setembro deste ano foram registradas 1.517 ocorrências, contra os 5.363 focos de incêndio no mesmo período em 2023.

"A estiagem provoca outras situações como a escassez de água para consumo, navegação e a salinização. Estamos preparados para atender possíveis situações de escassez de água e a salinização que afeta, geralmente, o litoral amapaense, principalmente as comunidades de Bailique, Calçoene e chegando até a algumas comunidades ribeirinhas, quilombolas e indígenas de Oiapoque", explicou o coordenador geral da Sala de Situação, coronel Frederico Medeiros.

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