Governo do Amapá amplia enfrentamento às facções criminosas no estado
Estado registrou queda de 33% nos crimes violentos; serviço de inteligência, operações e equipamentos são as principais estratégias.
Com trabalho das forças de segurança, dos últimos nove meses, sete tiveram queda expressiva no número de crimes violentosO trabalho focado em estratégias operacionais, aliado à inteligência das forças de segurança do estado, que foram implementados no início de 2023, vem apresentando resultados significativos na preservação de vidas e no combate às facções criminosas. A queda gradual dos crimes violentos no Amapá, com destaque para a redução de -33% em 2024, indicam uma atuação assertiva da integração das polícias.
O levantamento da Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp) mostra que dos últimos nove meses, sete tiveram queda expressiva se comparado ao mesmo período em 2023, com ênfase para os meses de janeiro, fevereiro e setembro, que apresentaram variação de 60% a 70% na redução de mortes violentas.
O delegado-geral da Polícia Civil do Amapá, Cezar Vieira, explica que, assim como em 2022 e 2023, mais de 90% das ocorrências registradas no Amapá, neste ano, continuam sendo atribuídas aos confrontos entre os grupos criminosos, porém deixaram de ser fatos corriqueiros, como acontecia há dois anos.
“Assim que as investigações diagnosticaram as principais causas dos crimes, se iniciou de imediato o enfrentamento de forma mais incisiva, com várias medidas, como a integração das inteligências da Sejusp e das polícias Civil e Militar. Com investigações contínuas estamos combatendo as ações criminosas, e os registros positivos têm sido verificados. Em junho deste ano, por exemplo, registramos a maior apreensão de drogas da história do estado. Foram 218 quilos de entorpecentes, apreendidos em Laranjal do Jari, e isso enfraquece o financeiro dessas facções", pontuou Vieira.
No final de 2022, o estado vivenciava um momento acentuado da violência, com confrontos entre grupos criminosos rivais pelo controle do tráfico de drogas. A partir do trabalho integrado da Segurança Pública do Amapá desde o início de 2023, os índices começaram a cair, especialmente a partir de março, com o avanço das operações policiais.
O monitoramento do setor de Inteligência identificou que a maioria das ordens de homicídios saía de dentro do Instituto de Administração Penitenciária (Iapen). A Segurança Pública adotou várias estratégias e inaugurou a nova unidade prisional José Eder, transferindo e isolando supostas lideranças de facções.
"Esses resultados obtidos são decorrentes, principalmente, da integração das forças de segurança destinando a produção de informações para os Inquéritos Policiais, tornando as investigações mais robustas e as ações mais contundentes. Recentemente tivemos êxito com a Operação Murus, da Polícia Civil e Iapen, que combate a entrada de drogas e celulares no presídio", disse o delegado-geral.
Apreensão de armas de fogo
O combate às facções e o desarmamento dos criminosos são ações permanentes da Segurança Pública. De janeiro a agosto, 309 armas de fogo foram apreendidas. Dentre elas estão 104 revólveres, 91 pistolas, 74 espingardas e 35 armas de fogo artesanais.
O aumento nas apreensões começou em 2023, quando 539 armas de fogo foram retiradas de circulação em todo o estado, o que representa 33,42% a mais, se comparado a 2022, quando foram recolhidas 404 armas de fogo.
Operações
Nas operações de combate aos grupos criminosos, cerca de 20 ações foram deflagradas durante 2023, entre elas estão a “Paz” e a “Hórus”, que contaram com apoio do Ministério da Justiça e Segurança Pública, fora as ações pontuais de cada força.
Este ano, de janeiro até o dia 15 de setembro, a Operação Protetor, que substitui a Hórus, já registrou:
- 1.7348 pessoas abordadas;
- 7.223Veículos;
- Foram montadas 597 barreiras;
- 14 Inquéritos policiais instaurados e 37 concluídos;
- 256 infratores presos, sendo 92 por cumprimento de mandado judicial;
- 43 armas de fogo e 458 munições apreendidas;
- Aproximadamente, 280 quilos de drogas apreendidos;
- Prejuízos aos criminosos em torno de R$ 6 milhões.
A modernização das ações é outro ponto que tem ajudado na repressão da violência no estado com a utilização de equipamentos de última geração, como drones e câmeras de alta definição, que passaram a fazer parte das operações em áreas estratégicas.
Nas operações de combate aos grupos criminosos, cerca de 20 ações foram deflagradas durante 2023
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