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PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

Apoiado pelo Governo do Amapá, 3º Circuito Conexões Climáticas encerra com reflexões sobre preservação da natureza

Iniciativa promoveu formações sobre mudanças climáticas, educação e racismo ambiental em escolas de Macapá e Santana.

Por Gabriel Penha
30/09/2024 13h16

Monumento à Mãe Terra chamou a atenção do públicoO encerramento da terceira edição do Circuito Conexões Climáticas, apoiado pelo Governo do Amapá, uniu cultura e luta em defesa da natureza no sábado, 28. O local escolhido foi a frente da Casa do Artesão, um dos mais importantes cartões postais da orla de Macapá.

Realizado pelo Coletivo Utopia Negra, com parceria da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), o evento discutiu mudanças climáticas, educação e racismo ambiental, cidadania, políticas públicas e sustentabilidade em escolas da capital e de Santana. Além das atrações culturais no encerramento, o público pôde conhecer a feira empreendedora montada no entorno.

Gestora de Comunicação do Utopia Negra, Irlan Paixão“Nós pautamos e debatemos a questão climática, mas sem esquecer a questão racial. Esse momento é ponto alto de uma série de atividades, que incluiu formações em escolas de Santana e no quilombo do Maruanum, em Macapá. Não podemos esquecer que a questão climática atinge nossas comunidades”, reiterou a gestora de Comunicação do Coletivo Utopia Negra, Irlan Paixão.

O monumento dedicado à Mãe Terra chamou a atenção dos visitantes. A yalorixá Mãe Carmem de Oyá fez a fala de abertura da parte cultural. Ela destacou a urgência da preservação da natureza, destacando as queimadas nos biomas Pantanal e Amazônia, além das secas em rios pelo Brasil.

“As religiões de matriz africana cultuam a natureza. Esse evento vem para mostrar que preservar as matas e os rios é preservar a vida. Urge pensarmos e repensarmos sobre isso”, pontuou a afro-religiosa.

Mãe Carmem de Oyá fez a fala de aberturaA segunda apresentação cultural da noite ficou por conta do grupo Marabaixo da Juventude, que brindou o público com suas melodias e ladrões. A Elisabeth Lopes, que veio de Goiás, não resistiu e aceitou o convite para dançar ao som da mais autêntica manifestação cultural do Amapá.

“Gostei de me integrar à cultura amapaense. E também de ver a preservação da natureza e questões ambientais sendo debatida nesse cenário maravilhoso, às margens e com esse vento do rio Amazonas”, celebrou Elisabeth.

Elisabeth Lopes elogiou a mistura de cultura e debate ambiental

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