Práticas restaurativas nas escolas são discutidas em workshop
Iniciativa trabalha a mediação de conflitos por meio do diálogo. Encontro acontece de 21 a 23 de novembro.
Programação conta com apresentações culturais, mesa redonda, painel temático
Profissionais da justiça, educação, além de representantes estudantis, participam do II Workshop de Práticas Restaurativas na Educação, em Macapá. O encontro acontece de 21 a 23 de novembro, no auditório da Universidade do Estado do Amapá (Ueap).
Com o tema “As Práticas de Justiça Restaurativa e os Desafios de Construção da Paz”, os participantes falaram da importância de estimular a cultura de paz na comunidade escolar para diminuir a violência nas unidades, bem como fortalecer a relação de respeito e amizade entre os estudantes e professores por meio do diálogo.
Para o secretário adjunto de Políticas Educacionais da Secretaria de Estado da Educação (Seed), Sebastião Magalhães, a criação de Núcleos de Práticas Restaurativas nas escolas é uma iniciativa que gera resultados positivos para toda a sociedade.
“O trabalho desenvolvido nos núcleos permite ações de prevenção contra a violência e também conciliadoras. E isso mostra um resultado positivo notório para a educação”, afirmou Magalhães.
A programação do workshop conta com apresentações culturais, mesa redonda, painel temático, propostas dos grupos de trabalho, entre outras atividades sobre o tema. Ao todo, 50 instituições de ensino terão núcleos implantados até o final de 2016.
O núcleo conta com facilitadores e mediadores que conduzem encontros para solucionar problemas de relacionamento dentro da comunidade escolar. Nele, o diálogo aberto permite que os envolvidos reflitam e alcancem a melhor forma de solucionar as diferenças. A privacidade dos casos é garantida no atendimento.
O Núcleo de Práticas Restaurativas é um projeto executado em parceria entre Ministério Público do Estado do Amapá (MP-AP), por meio do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude, Secretaria de Estado da Educação (Seed), Tribunal de Justiça do Estado do Amapá (TJAP) e Prefeitura Municipal de Macapá (PMM).
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