Ação emergencial: Governo do Amapá faz diagnóstico dos impactos da salinização na saúde da população do Bailique, em Macapá
Documento vai subsidiar ações que o Ministério da Saúde adotará para melhorar a saúde das comunidades do arquipélago.
Os moradores do Bailique também estão recebendo orientações sobre a importância de tratar a água para consumoO Governo do Amapá está realizando um diagnóstico situacional sobre os impactos na saúde provocados pela salinização e estiagem no Arquipélago do Bailique, distrito de Macapá. A coleta de dados ocorreu durante a ação emergencial que levou água, alimentos e atendimentos de saúde e assistência social.
A iniciativa faz parte de um pacote de ações que integram o decreto de situação de emergência, assinado pelo governador Clécio Luís, no dia 31 de outubro e o decreto de situação de emergência em saúde, do dia 1º de novembro.
O diagnóstico está sendo elaborado por técnicos da Superintendência de Vigilância em Saúde (SVS) e servirá para subsidiar as ações e estratégias que o Ministério da Saúde deve adotar para atender as necessidades identificadas e implementar soluções para melhorar a saúde da população.
"A seca e estiagem podem ter impactos significativos na saúde, especialmente em doenças respiratórias e diarreicas. Com esse diagnóstico, será possível avaliar a possibilidade de recebimento do kit de calamidade do Vigidesastres do Ministério da Saúde, para ajudar as comunidades afetadas pela seca e estiagem” explicou o superintendente da SVS, Cássio Peterka.
SVS distribuiu hipoclorito de sódio, produto que serve para o tratamento da água
O Vigidesastres é um sistema de vigilância e resposta a desastres naturais ou provocados pelo homem, criado pelo Ministério da Saúde para monitorar e responder rapidamente a emergências ou calamidade, protegendo a saúde da população.
O kit de calamidade inclui medicamentos, água potável, alimentos não perecíveis, equipamentos de higiene, combustível, materiais para construção de abrigos, entre outros itens.
A falta de água potável causada pelo fenômeno da salinização do Rio Amazonas, impactado pela água salgada do Oceano Atlântico, é uma das situações mais críticas que a população do Bailique vem enfrentando. Com isso, a SVS está distribuindo para os moradores hipoclorito de sódio.
O produto serve para limpar e purificar a água para consumo humano. Ao utilizar a solução de hipoclorito de sódio corretamente, eliminam-se as chances de contaminação e, consequentemente, doenças como hepatite A, E, cólera, rotavírus, entre outras.
“São duas gotas de hipoclorito para cada um litro de água, após 30 minutos, está pronta para consumo”, explicou o biomédico e chefe da Unidade de Controle de Risco Ambiental da SVS, Jester Costa.
Diagnóstico sobre os impactos da seca e estiagem no Bailique é realizado por técnicos da SVS
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