Novembro Roxo: no Hospital da Mulher Mãe Luzia, bebês prematuros protagonizam ensaio fotográfico
O "Dia da Touca Maluca" faz parte de uma programação do Governo do Estado para as atividades do mês de conscientização da prematuridade.
Ozana Santos é mãe da Maria Izis, que recebe o acompanhamento no Hospital da MulherPara promover a sensibilização e chamar atenção para a necessidade de reduzir casos de nascimentos prematuros, o Hospital da Mulher Mãe Luzia (HMML) realizou na sexta-feira, 8, um ensaio fotográfico com os bebês internados na unidade. Com o tema "Dia da Touca Maluca", os pequenos foram retratados com fofura e amor.
Os bebês prematuros precisam de um tempo maior de internação até que eles consigam se desenvolver e ganhar a alta definitiva. Como a maioria precisa ficar em ambiente protegido e restrito, fazer o ensaio fotográfico é uma forma de eternizar a luta pela vida.
“Hoje é mais um dia de comemoração, um dia para reforçar a luta e mostrar para a sociedade esses pequenos que precisam de um acompanhamento especial. Hoje, graças a muitas melhorias contínuas, nós podemos dar o testemunho de bebês prematuros que passam pela unidade e depois seguem tendo uma vida saudável junto da sua família”, disse a diretora do HMML, Cristiane Barros.
Diretora do HMML, Cristiane Barros
Quem ganhou um lindo registro foi a pequena Maria Izis dos Santos. Ela é filha da Ozana Santos, de 32 anos, e a mãe conta que estava grávida de gêmeos, mas um dos bebês não resistiu após o parto. Com apenas 1 quilo, a menina começou a travar uma batalha pela vida. Ela contou que o acompanhamento que recebe na maternidade tem sido fundamental para a evolução de Izis.
“Ter uma bebê prematura não é fácil. Desde que nasceu, Maria travou uma batalha pela vida, e todo o acompanhamento que recebi e continuo recebendo da equipe do hospital é muito importante. Todo o cuidado que as enfermeiras têm, o carinho que elas dão deixa a gente mais aliviada e confiante. Hoje, a minha guerreira ganhou peso, eu já posso levar ela para a casa, e continuar fazendo o acompanhamento aqui”, afirmou Ozana.
Ozana Santos, de 32 anos, e a filha Maria Izis
A prematuridade é a principal causa de mortalidade infantil em crianças menores de cinco anos. No Amapá, 26, 4% dos nascimentos são de bebês prematuros, e até o mês de outubro, 1.132 nasceram e foram ou são acompanhados pelo HMML.
A técnica em enfermagem, Edielma Da Silva, veio do Bailique após complicações na gestação. Ela deu à luz no dia 9 de outubro ao Asafeh, que nasceu pesando pouco mais de 1 quilo. Um mês depois, a mãe comemora os avanços do filho.
“Hoje, ele já está com 2 quilos e tenho muita fé que logo vou estar voltando com ele para a nossa casa. Não é fácil, mas eu sei que vamos passar por todas essas etapas. No futuro, quando ele olhar essas fotos, vou contar o quanto ele foi forte e recebi ajuda”, disse Edielma.
Edielma Da Silva veio do Bailique para ter o filho Asafeh
Hospital da Mulher
Com 57 leitos voltados para casos como de prematuridade, o Hospital da Mulher Mãe Luzia é especializado nesse tipo de atendimento neonatal no Amapá. Além disso, também oferta pré-natal para pacientes com gestações de alto risco e o Banco de Leite Humano (BLH), responsável pela coleta, pasteurização e distribuição do alimento que chega aos bebês internados na UTINeo.
Novembro Roxo
Uma das metas do Novembro Roxo é propor ações para reduzir as taxas de prematuridade em toda rede de saúde do país e chamar atenção para o cuidado com esses recém-nascidos.
A prevenção da prematuridade envolve cuidados durante a gestação e a adoção de hábitos saudáveis antes e durante a gravidez.
Equipe de profissionais que realiza o atendimento na UTI Neonatal
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