Mercado editorial na Amazônia é debatido na Folia Literária Internacional do Amapá do Governo do Estado
Momento aconteceu no auditório do Barracão Manoel Bispo Corrêa, no Parque do Forte, e prossegue até domingo, 10.
Debate abordou o livro no mercado de vendasO tema "Mercado Editorial na Amazônia – O lugar do livro nos espaços físicos e virtuais" foi debatido na sexta-feira, 8, no segundo dia da Folia Literária Internacional do Amapá, promovida pelo Governo do Estado, no auditório do Barracão Manoel Bispo Corrêa, na orla de Macapá.
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O momento abordou quais os lugares que o livro ocupa no mercado, principalmente com o cenário da era digital, e quais as dificuldades, os incentivos e estímulos que os autores amazônicos estão vivenciando para ganhar cada vez mais destaque.
“O livro é uma obra de arte, que expressa arte, mas também é um produto para ser vendido. Então nós, editores, precisamos encontrar um meio-termo, para manter a questão do valor artístico, tanto do escritor quanto da obra, mas, ao mesmo tempo, torne a coisa também comercial, para chegar até as pessoas. Acho que há um complemento dos dois, das duas mídias”, destacou o convidado da editora ‘O Zezeu’, Silvio Carneiro.
Da esquerda para a direita, convidados Silvio Carneiro, mediadora Lara Utzig e o paraense Marcílio Costa
Uma das participantes foi a acadêmica do 6º semestre do curso de Letras/Português da Universidade do Estado do Amapá (Ueap), Ana Paula Martins, de 25 anos, que também é pesquisadora na área de literatura amapaense.
“Vim acompanhar como está funcionando o mercado, para que a gente possa se atualizar mais sobre o cenário editorial do nosso estado e aumentar nossas pesquisas”, reforçou Ana.
Acadêmica Ana Paula Martins, de 25 anos
O editor, poeta paraense e convidado do evento, Marcílio Costa, de 48 anos, destacou a leitura como agente transformador da sociedade.
“A promoção da leitura requer e demanda o livro e o autor. A formação desse autor passa, obrigatoriamente, pela formação de um leitor lá na escola, desde a infância até a vida adulta, ou seja, é uma cadeia. Para ele saber qual o tipo de gênero literário vai seguir. É impossível existir marcado literário sem a formação de um público, e o público está ligado diretamente com a formação de um público leitor, exigente e qualitativo”, disse Costa.
Editor e poeta paraense Marcílio Costa, de 48 anos
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