Em ação inédita, Governo do Amapá capacita agentes de segurança para atendimento pré-hospitalar de cães policiais
Curso ministrado pelas polícias Militar e Civil busca estabilizar animais feridos em missões, além de fornecer cuidados necessários até o tratamento adequado.
Ação fez parte da 'Semana do Adestrador de Cães para Emprego Policial'Em uma iniciativa inédita do Governo do Amapá, as polícias Militar (PM) e Civil (PC) ofereceram a diversos agentes o Curso de Atendimento Pré-Hospitalar Canino (APH-K9), cujo objetivo principal é estabilizar os cães feridos em missões e fornecer os cuidados necessários, até que possam ser levados a uma clínica veterinária para tratamento adequado.
A capacitação fez parte da "Semana do Adestrador de Cães para Emprego Policial", que iniciou na última terça-feira, 5, para celebrar o “Dia do Cachorreiro”, data que homenageia os profissionais da segurança que trabalham com cães. A ação seguiu até a sexta-feira, 8, e participaram agentes das polícias Militar, Civil, Penal, do Corpo de Bombeiros (CBM) e da Guarda Civil de Macapá e Belém, no Pará.
"Observamos que cada vez mais os cães são aplicados nas atividades policiais, e percebemos que o risco de serem feridos também existe. A nossa intenção é capacitar nossos agentes para que eles tenham condições de atender esses animais caso sejam vitimados em operações", explicou o comandante do canil do Batalhão de Operações Especiais (Bope/PM), capitão Lino Medeiros.
Comandante do canil do Bope, Capitão Lino Medeiros
O curso
O APH-K9 é um conjunto de técnicas e procedimentos aplicados por profissionais treinados para prestar assistência médica a cães policiais em emergências, como lesões, traumas e outras condições de saúde que possam afetar os animais. O atendimento pré-hospitalar K9 desempenha um papel importante na preservação da vida e no bem-estar dos cães, garantindo que recebam a assistência necessária o mais rápido possível.
"Caso o policial canino tenha algum problema de saúde, um acidente, uma fratura, seja ferido por arma de fogo ou arma branca, o operador, dentro do que está sendo ensinado neste curso, vai conseguir estabilizar esse ferimento para poder salvar a vida do seu animal. O cão na tropa não é só um instrumento, na verdade, ele também é um policial que dedica sua vida ao trabalho operacional", explicou o agente da Polícia Civil e médico veterinário do Núcleo de Operações com Cães da PC, Rafael Lutiani.
Agente da Polícia Civil e médico veterinário, Rafael Lutiani
O curso foi ministrado pela soldado da Polícia Militar do Paraná, médica veterinária e cinotécnica, Angélica Chuede, que explicou a utilização de um protocolo americano que já existe, com materiais direcionados para que os policiais consigam fazer os procedimentos de maneira efetiva.
"Vim de outro estado, e o que estou vendo aqui no Amapá é muito bom, pois é uma satisfação saber que o Estado, o canil do Bope e da Polícia Civil estão interessados nestes aprendizados. Isso demonstra o valor que esses cães têm para a tropa, para sociedade, e creio que essa é a premissa maior de toda essa instrução", frisou a policial militar.
Ministrante do curso e soldado da Policia Militar do Paraná, Angélica Chuede
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