Prodap negocia inserção de dados da Base Cartográfica no Google Maps
Base Cartográfica do Amapá pode aumentar precisão do aplicativo na visualização de mapas e imagens de satélite
Por Redação
24/11/2016 15h43
Google Maps oferece gratuitamente navegação online detalhada por GPS
O amapaense poderá ganhar uma ferramenta de localização online ainda mais poderosa. É que o Governo do Amapá está negociando a inserção de dados altamente precisos e atuais da Base Cartográfica no Google Maps, o mais utilizado serviço de navegação por mapas e imagens de satélite do planeta.
A informação foi confirmada pelo diretor presidente do Centro de Gestão da Tecnologia da Informação (Prodap), Lutiano Silva, durante a abertura do Simpósio que apresentou a ferramenta tecnológica a técnicos do governo. O evento ocorreu nesta quinta-feira, 24, no Museu Sacaca.
De acordo com Lutiano Silva, a Base Cartográfica possui mapas com informações detalhadas sobre os 16 municípios do estado. Os dados vão desde densidade demográfica, população, logradouros, até informações culturais. Apesar do Google Maps oferecer o posicionamento georreferenciado dos locais, alguns dados e imagens estão desatualizados, principalmente nas cidades do interior do Amapá. Com os dados da Base Cartográfica, afirma Lutiano Silva, a precisão do aplicativo aumentaria ainda mais.
“Estamos em conversação com a Google. Em breve esperamos estabelecer alguma relação, seja convênio ou cooperação técnica, para disponibilizar esta ferramenta tecnológica de uso público. O melhor é que será uma informação gratuita e de uso público”, reforçou o diretor-presidente.
Maps
O Google Maps oferece gratuitamente navegação online detalhada por GPS. Por ele é possível chegar a praticamente qualquer endereço, incluindo restaurantes, hotéis, aeroportos, pontos turísticos, hospitais, escolas, delegacias, postos policiais, prédios públicos, entre outras localizações.
Base cartográfica
A plataforma de dados e de georreferenciamento foi desenvolvida pelo Governo do Amapá, em convênio com o Exército Brasileiro. O projeto mapeou uma área de 75 mil quilômetros quadrados.
Basicamente, o trabalho consiste em coleta de informações precisas sobre população, água, solo, vegetação, entre outras, e dados como imagens aéreas e de satélite. As imagens possibilitarão dados referentes a estradas, pistas de pousos, comunidades ribeirinhas, áreas indígenas, regiões isoladas, e uma série de outras utilidades.
A base de dados estará, em breve, disponível para consulta via internet. Qualquer órgão público ou empresa vai poder acessar os dados e usar as informações para executar planejamentos e projetos.
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