COP29: governador Clécio Luís apresenta ao Banco do BRICS possibilidades de investimentos para desenvolver o Amapá
Comitiva liderada pelo Governo do Estado participa das discussões sobre clima na conferência da ONU, realizada no Azerbaijão.
Governador Clécio Luís e o vice-presidente do NDB, Anil Kishora, durante a COP29Em reunião bilateral, o governador Clécio Luís apresentou ao Novo Banco de Desenvolvimento do BRICS (NDB) projetos que podem receber investimentos com foco no desenvolvimento do Amapá. O encontro, com o vice-presidente e Diretor de Risco do NDB, Anil Kishora, ocorreu durante a 29ª Conferência da ONU pelas Mudanças Climáticas (COP29), realizada no Azerbaijão.
Instituição financeira que apoia projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável em países emergentes, o NDB conheceu um pouco sobre a realidade do Amapá, que possui excelentes indicadores ambientais, mas que possui desafios em melhorar índices sociais e econômicos. Também foram citadas estratégias do Governo que precisam de apoio para mudar essa realidade.
"Muito se fala sobre recondicionar o que já foi devastado. Mas nós não desmatamos, e não encontramos apoio para manter o que está preservado. Queremos mostrar que vale a pena manter a floresta viva, e, para isso, precisamos viver o desenvolvimento. A nossa realidade é insustentável", afirmou o governador Clécio Luís.
Ao vice-presidente Kishora foram elencados o mapeamento do potencial de produção de energia solar no Amapá (Atlas Solar); a mobilização para criar o Plano de Sociobioeconomia do estado; e a construção do HUB de Inovação.
"Entendo os desafios de estados como o Amapá, por não serem centrais. Vocês estão adotando medidas corretas, esse é o caminho, porque é um lugar que eu acredito ser ideal para alavancar um ecossistema de infraestrutura digital e tecnológica. Nós queremos trabalhar com vocês para ver como podemos criar algo. Estamos ao seu lado", garantiu Anil Kishora.
Além do vice-presidente Kishora, participaram do encontro dois assessores da presidente Dilma Rousseff, Marcos Igreja e Alessandro Golombiewski, e, pela comitiva do Amapá, o diretor-presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap), Gutemberg Vilhena.
"Os investimentos que fizemos no ramo de inovação ainda são tímidos. Precisamos de mais recursos para podermos maximizar o potencial que temos em relação aos centros tecnológicos. Temos instituições de pesquisa no estado que precisam de infraestrutura, para darmos saltos de qualidade com relação ao movimento que o governador Clécio tem feito de seguir com bons indicadores ambientais, gerando emprego e renda para as pessoas", completou o presidente da Fapeap.
Criado em 2015, o Novo Banco de Desenvolvimento é um banco multilateral de desenvolvimento que visa mobilizar recursos para projetos para o Brasil, China, Índia, Rússia, África do Sul, Bangladesh, Emirados Árabes Unidos e Egito. Até 2026, o NDB prevê dedicar 40% das aprovações a projetos que contribuem para a mitigação e adaptação às mudanças climáticas, apoiando a transição dos países membros para um caminho de desenvolvimento mais sustentável.
COP29
A delegação do Amapá fica ao longo desta semana na COP, mas a programação segue até 22 de novembro, no Azerbaijão. O grupo é liderado pelo Governo do Estado e composto por vários entes como o Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), e o Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8).
A COP é uma reunião anual entre os países-membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima. Nele, chefes de estados e outras autoridades governamentais debatem soluções para conter o aquecimento global e criar alternativas sustentáveis para a vida no planeta.
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