Iepa encerra comemoração de 25 anos com exposição de pesquisas
Durante a exposição, o público pôde conhecer os equipamentos usados no trabalho de campo
Programação que marca os 25 anos de criação do Iepa vai até domingo
Vai até domingo, 4, a exposição que finaliza a programação que marca os 25 anos de criação do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnologias do Amapá (Iepa) – comemorado no dia 1º de outubro.
Nesta última semana de programação, os Núcleos de Ordenamento Territorial e de Pesquisas Aquáticas apresentam um resumo das pesquisas de indicadores para as gestões costeira, desde o ano de 2000, e para ocupação do território amapaense.
Durante a exposição, o público pode conhecer os equipamentos usados no trabalho de campo, como GPS, ferramentas de coleta de solos e outros usados em pesquisas aquáticas. De acordo com o diretor de pesquisas do Iepa, Admilson Torres, destaca que a importância da instituição está na diversidade de áreas nas quais o Iepa atua, fornecendo subsídios científicos para a implantação de políticas públicas e gestão do Estado.
“A comemoração dos 25 anos do Iepa foi importante, pois podemos divulgar diversos trabalhos da instituição”, considerou.
Ordenamento
Uma das pesquisas mais importantes do Iepa que está na exposição é Zoneamento Socioeconômico do Cerrado (ZSC). O estudo é um instrumento técnico para nortear as políticas públicas para tornar o cerrado produtivo. O zoneamento identifica o uso propício da água e do solo neste bioma, com foco em atividades econômico-rurais.
Outro trabalho importante, recém terminado, é o mapeamento das ressacas de Macapá. A pesquisa aponta as áreas mais críticas por bairros e aquelas que o poder público deve se preocupar em preservar. A pesquisa possui dados técnicos que ajuda a estabelecer regras para ocupação destas áreas.
Pesquisas aquáticas
O Núcleo de Pesquisas Aquáticas levou para a exposição trabalhos sobre a erosão ao longo de toda costa amapaense e o assoreamento. Esta última pesquisa apresenta dados que ajudam a navegação no Estado. Outro tema atual é tratado no estudo do assoreamento da foz do Araguari, que mostra em mapas desvios e criações de canais que mudaram o escoamento da água da foz do rio e empurraram o volume na direção do arquipélago do Bailique.
As exposições que fizeram parte das comemorações dos 25 anos de criação do Iepa, podem ser acompanhadas nos links abaixo:
http://ap.gov.br/noticia/1810/exposicao-de-anfibios-e-repteis-vira-atracao-no-museu-sacaca
http://ap.gov.br/noticia/0911/animais-empalhados-atraem-visitantes-no-museu-sacaca
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