Governo do Amapá inicia campanha nacional '16 Dias de Ativismo' para combater violência contra a mulher
Movimento segue até o dia 10 de dezembro, e visa combater agressões de gênero por meio da mobilização e conscientização dos setores da sociedade.
Momento iniciou com o debate “PRETAgonismo Feminino"O Governo do Estado iniciou na segunda-feira, 25, a campanha nacional "16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres", no espaço do Complexo da Mulher, no bairro Central, em Macapá.
A iniciativa é coordenada no Amapá pela Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres, e a data é marcada pelo Dia Internacional Pela Eliminação da Violência Contra a Mulher, que visa combater agressões de gênero por meio da mobilização e conscientização dos setores da sociedade.
Campanha segue até dia 10 de dezembro
A programação na capital foi aberta com a roda de conversa “PRETAgonismo Feminino – Falar de mulher preta é coisa de mulher preta”. Participaram do evento representantes de secretarias, do Quilombo do Rosa, do Instituto de Mulheres Negras do Amapá (Imena), centros da Secretaria de Estado de Políticas para Mulheres e sociedade civil.
“Ao trazer o protagonismo da mulher negra para ser abordado dentro de órgãos que desempenham serviços públicos, podemos combater ainda mais qualquer forma de violência. É visível o compromisso do Governo do Estado para desenvolver um trabalho efetivo e dedicado com a causa", afirmou a gerente de Autonomia Financeira e mediadora do debate, Joanne Costa.
Gerente de Autonomia Financeira e mediadora do debate, Joanne Costa
Os presentes no local também participaram de uma dinâmica de relaxamento e reflexão com a terapêutica holística e servidora da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), Leila Sacramento.
Uma das participantes foi a presidente da Associação dos Moradores do Quilombo do Rosa, Joelma Menezes, que falou da importância da causa. A comunidade existe há 150 anos, e está localizada na zona rural de Macapá, com a presença de 45 famílias.
“O diálogo sobre nossas pautas é fundamental, porque podemos avaliar os avanços, o que precisa ser alinhado junto ao poder público e o que precisa implementar nas políticas públicas. Um desses pontos é a necessidade das estatísticas, porque a gente quase não aparece, e a conversa dá uma perspectiva de continuar na luta”, destacou Luciana.
Presidente da Associação dos Moradores do Quilombo do Rosa, Joelma Menezes
Cram de Oiapoque
Também fazendo parte da campanha nacional, equipes do Centro de Referência em Atendimento à Mulher (Cram) de Oiapoque realizaram visita aos órgãos que pertencem à Rede de Atendimento à Mulher (RAM), disseminando informações para combater a violência de gênero e distribuindo laços laranja, símbolo do "16 Dias de Ativismo".
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