Ueap assina acordo de cooperação interinstitucional com universidade da Guiana
Projetos serão focados em engenharia de pesca e monitoramento, engenharia florestal e linguística
Por Redação
08/12/2016 00h19
Para o reitor da Ueap, Perseu Aparício, com o acordo a universidade começa o processo de internacionalização
A Universidade Estadual do Amapá (UEAP) assinou na quarta-feira, 7, um acordo de cooperação interinstitucional com a Universidade da Guiana Francesa. A partir dele, as universidades poderão desenvolver projetos conjuntos.
O acordo prevê cooperação científica, tecnológica e de inovação, intercâmbio de discentes, pesquisadores e técnicos, criação e gestão conjunta de programas de pesquisa, intercâmbio de pesquisadores, discente e técnicos, além da organização conjunta de estágios, seminários e simpósios.
A assinatura ocorreu durante a X Reunião da Comissão Mista de Cooperação Transfronteiriça França-Brasil, que acontece em Caiena, capital da Guiana Francesa.
Os projetos da universidade amapaense serão apresentados para a universidade guianense e poderão ser submetidos a possíveis parcerias do Fundo Europeu.
Para o reitor da Ueap, Perseu Aparício, com o acordo de cooperação, a universidade começa o processo de internacionalização, exercendo sua função social como ferramenta de desenvolvimento econômico. “Esse momento é oportuno pela possibilidade de buscar recursos externos e depender menos do Tesouro Estadual, pela crise que afeta todo o País”, comentou.
A discussão sobre o processo de internacionalização da Ueap iniciou em 2015, na IX CMT, realizada em Macapá. Segundo o reitor, no primeiro ano, os projetos serão focados em engenharia de pesca e monitoramento, engenharia florestal e linguística. “A intenção é amadurecer esse processo e esperamos colher frutos efetivos desse protocolo”, adiantou.
Além do acordo de cooperação interinstitucional, o governo guianense assumiu um compromisso com a UEAP e Universidade Federal do Amapá (Unifap) para gratuidade dos vistos de pesquisadores, alunos e professores de projetos, com duração de, no máximo, 5 anos. Para isso, as duas universidades deverão validar uma lista.
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