Governo do Amapá debate fatores de risco e tratamento de Acidente Vascular Cerebral, em Macapá
Pela primeira vez, profissionais da saúde reuniram para dialogar e conscientizar sobre a gravidade do AVC e capacitar a equipe do Hospital de Emergências da capital.
"Stroke Day" capacitou equipes médicas do Hospital de Emergências de Macapá e envolveu diversos públicosCom investimento contínuo no serviço neurológico da saúde pública, o Governo do Estado promoveu nesta terça-feira, 3, o 1º "Stroke Day" no auditório do Sebrae, em Macapá. O evento, coordenado pelo Hospital de Emergências (HE) da capital, busca conscientizar a sociedade sobre a gravidade do Acidente Vascular Cerebral (AVC) e capacitar profissionais da equipe da unidade hospitalar.
Em virtude da ampliação de leitos e aquisição de novos equipamentos, a cirurgia neurológica passou a ser ofertada 24h no HE e, para fortalecer os conhecimentos dos profissionais da saúde, a programação iniciou com palestras mediadas pelo cardiologista Miguel Borges e a endocrinologista Diana Weill, que explicaram sobre os fatores predisponentes para o AVC, incluindo hipertensão arterial sistêmica, diabete e obesidade.
Diretor do Hospital de Emergências, Emanoel Martins“O AVC é uma das patologias que mais mata no mundo, é necessário a gente trazer esse tema, até porque dia 29 de outubro foi o Dia Mundial de AVC, do combate à doença. É a primeira vez que o Amapá realiza um movimento tão importante que serve para conscientizar a população, que pode ser prevenido com atitudes simples como controle da pressão arterial, práticas de exercícios e acompanhamento médico regular, principalmente em casos de hipertensão, diabete e obesidades” alertou o organizador do evento e diretor do HE, Emanoel Martins.
Durante o evento, grupos de todas as idades estiveram presentes em busca de conhecimentos e orientaçõesO encontro reuniu profissionais da saúde, gestores hospitalares e acadêmicos. Além da capacitação e orientações, a iniciativa é uma forma de otimizar o tempo resposta do atendimento ao paciente vítima da patologia.
Palestrante e neurologista, Thiago Brito“Queremos organizar o fluxograma de atendimento para saber como que a equipe da recepção, triagem e médica deve atuar. Então, pretendemos alinhar as condutas de cada profissional para que esse paciente receba o tratamento adequado, visto que é um procedimento em que ele corre contra o tempo", pontuou o palestrante e neurologista Thiago Brito.
Pela tarde, a programação encerrou com uma palestra sobre os tratamentos inovadores como a trombectomia mecânica, um procedimento cirúrgico para desobstruir e restaurar o fluxo sanguíneo arterial cerebral. Além disso, os participantes também puderam apresentar dúvidas em uma rodada de perguntas acerca das temáticas discutidas.
“É um momento de conhecimento, porque a gente acaba entendendo como se cuidar. Na minha família houve casos de pessoas que sofreu com a doença, e hoje vim justamente para estar por dentro e aplicar esses ensinamentos no meu trabalho futuro”, destacou a técnica de enfermagem recém-formada, Louise Silvia, 34 anos.
Técnica de enfermagem recém formada, Louise Silvia, de 34 anos
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