Ueap debate práticas pedagógicas sobre a educação básica e o ensino superior na Amazônia
O 1º Simpósio de Pedagogia contou com debates, oficinas e apresentações de pesquisas de alunos sobre a área.
O Simpósio de Pedagogia da Ueap focou nas discussões sobre os desafios enfrentados pelos educadores no AmapáA Universidade do Estado do Amapá (Ueap) realizou nos dias 5 e 6 de dezembro, o 1º Simpósio de Pedagogia (Simped), em Macapá. O evento, com tema "As Pedagogias no Contexto Amazônico na Educação Básica e Superior", visa criar um espaço de diálogo e trocar experiências sobre práticas pedagógicas no contexto da Amazônia.
No primeiro dia, a programação contou com mesas redondas e oficinas voltadas à temática. O simpósio foi aberto com uma mesa redonda com a presença de docentes de outras instituições para discutir o uso da Base Nacional Comum Curricular, dentro das várias especificidades que a região amazônica apresenta.
“O objetivo é trazer as vozes plurais das pedagogias, porque compreendemos que as práticas são múltiplas, diferentes e que elas precisam ser discutidas e consideradas. Dentro de todo esse evento, temos um espaço para falar da educação de jovens e adultos, da quilombola, indígena e outras modalidades que acontecem e são promovidas pelo saber fazer das pedagogias em todo o estado”, pontuou a coordenadora do evento, a professora Annebelle Magalhães.
Foram discutidas, ainda, as realidades em comunidades indígenas, quilombolas e ribeirinhas e suas diferentes formas de organização, e como isso afeta a prática do ensino. Os debates contribuem não só para formação dos alunos, mas acima de tudo para a sociedade amapaense e o estado na totalidade, segundo a docente do Instituto Federal do Amapá (Ifap), professora Darlene Minervino.
“É um evento que se soma a uma discussão ao nível nacional, quando a gente pensa que falar de diversidade, pluralidade, formação e pedagogia, é falar de tudo aquilo que envolve o desenvolvimento do ser humano no seu contexto integral”, ressaltou Darlene.
O evento também proporcionou aos alunos de pedagogia da universidade espaços para aprender metodologias pedagógicas e também apresentar pesquisas relacionadas à temática geral do evento.
Hadja CavalcanteComo foi o caso da estudante Hadja Cavalcante, que participou da oficina sobre “Planejamento Educacional Inclusivo para a Educação de Jovens e Adultos”. Para ela foi uma ótima oportunidade de aperfeiçoar seus conhecimentos dentro da sua área de atuação.
“O Simped traz um arcabouço muito grande para nós estudantes, principalmente para o nosso currículo profissional de experiência. Vimos relatos e experiências de outros profissionais. Já nas oficinas, temos a oportunidade de aprender a utilizar materiais e metodologias específicas”, relatou a discente.
O evento encerrou com a apresentação de resumos expandidos de trabalhos aprovados pela comissão do simpósio. A aluna Tauany Silva foi uma das estudantes que enviou sua pesquisa e que tem como foco a relação da religião protestante com a construção de uma educação democrática na região.
“No meu trabalho procuro desmistificar a questão da ciência e religião, e também foco em outra vertente da religião, menos estigmatizada, que é a versão original do protestantismo, uma versão democrática, uma versão que realmente o amor, a igualdade e a sororidade e como ela contribuiu e contribui com a educação”, explicou a estudante.
Siga o Canal do Governo do Amapá no WhatsAppFique por dentro das notícias do Governo do Amapá no ==> Instagram e Facebook.
Tá no ZAP ==> Entre no grupo de WhatsApp e receba notícias em primeira mão aqui!