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16 DIAS DE ATIVISMO

Governo do Estado realiza ações para combater violência contra a mulher em Macapá, Santana e Oiapoque 

Atividades simultâneas integram campanha nacional que segue até esta terça-feira, 10.

Por Alice Palmerim
09/12/2024 13h05

Centro de Referência em Atendimento à Mulher e a Família (Camuf) realizou roda de conversa "Empoderamento Feminino"Nesta terça-feira, 10, encerra a campanha nacional "16 Dias de Ativismo pelo fim da Violência Contra as Mulheres", e o Governo do Amapá segue realizando ações de combate e prevenção simultaneamente em Macapá, Santana e Oiapoque.

Na capital, uma equipe da Rede de Atendimento à Mulher (RAM) integrou um treinamento de enfrentamento à violência para agentes do Centro Integrado de Operações e Defesa Social (Ciodes). Durante o momento, foi explicada a atuação da RAM, a Lei Maria da Penha e o protocolo “Não é Não".

“A proposta do treinamento é trazer ações integradas para o enfrentamento da violência contra mulheres e meninas. Nossos agentes passam constantemente por diversos tipos de qualificação para tornar o atendimento humanizado”, ressaltou a chefe de Controle de Qualidade, Capitã do Corpo de Bombeiros, Meyre.

Equipe da RAM participou de treinamento no Centro Integrado de Operações e Defesa Social (Ciodes)

Em Santana, o Centro de Referência em Atendimento à Mulher e a Família (Camuf) realizou a roda de conversa "Empoderamento Feminino", ministrada pela especialista comportamental Socorro Blanc, que reforçou a importância da mulher se reconhecer como protagonista.

“Queremos encorajar cada vez mais para que todas entendam a importância de sua força na sociedade e sobre suas vidas,” destacou a coordenadora do Camuf de Santana, Iraciara da Rocha Nunes.

Dinâmicas foram realizadas em Santana pela especialista comportamental, Socorro Blanc

No Oiapoque, no Extremo Norte, mulheres indígenas foram sensibilizadas pela equipe do Centro de Referência em Atendimentos à Mulher (Cram), na Associação das Mulheres Indígenas em Mutirão (Amim), a debater políticas públicas eficientes para todas. Uma das participantes foi a estudante, ativista, agricultora e artesã Jacilene Santos, de 29 anos, que destacou a importância da iniciativa.

“Essa união para falar sobre os direitos das mulheres, não apenas no período da campanha dos 16 Dias, mas ao logo de todo o ano, é muito necessária. Precisamos discutir com todos sobre avanços necessários e melhorar as estratégias de atendimentos”, disse Jacilene.

Cram de Oiapoque participou de assembleia na Associação das Mulheres Indígenas em Mutirão (Amim)

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