‘Focada na nossa realidade e um exemplo para o Brasil’, destaca governador Clécio Luís no lançamento de microcrédito para a agricultura familiar
Com suporte técnico do Governo do Amapá, Ministérios do Desenvolvimento Regional e Agrário ofertam até R$ 35 mil em financiamento para pequenos produtores.
Governo assinou no Amapá contratos para oficializar o financiamento da agricultura familiarFoto: Max Renê/GEAFoi no Amapá que os primeiros contratos da nova linha de financiamento do Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO) foram firmados, na segunda-feira, 9, no Quilombo do Mel da Pedreira, na zona rural de Macapá. A iniciativa, que concede até R$ 35 mil por proposta e que conta com suporte técnico do Governo do Amapá, se aproxima da realidade de pequenos produtores da agricultura familiar, como os da Amazônia.
Governador Clécio Luís celebrou chegada de microcréditoFoto: Max Renê/GEA“Essa linha vai atender agricultores familiares, pescadores, piscicultores, artesãos, turismo sustentável, sendo uma linha focada na nossa realidade, sendo um exemplo para o Brasil. É microcrédito que vai fazer dinheiro chegar no produtor e aumentar a produção, tanto na qualidade quanto na quantidade. O mundo deseja acessar produtos da biodiversidade amazônica, que se transforma em bioeconomia, bioempregos e biodesenvolvimento”, destacou o governador Clécio Luís.
A iniciativa une esforços dos Ministérios da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), do Desenvolvimento Social (MDS) e da Fazenda. No Amapá, além do Governo do Estado, a linha de financiamento conta com a parceria da Caixa Econômica Federal e do Banco da Amazônia (Basa).
Microcrédito oferece até R$ 35 mil para iniciativas da agricultura familiar no AmapáFoto: Max Renê/GEAOs beneficiários podem usar o microcrédito para implantação, ampliação ou modernização de infraestrutura para produção e prestação de serviços, com aquisição de equipamentos, móveis, ferramentas e demais itens necessários ao funcionamento de atividades agrícolas de baixo impacto ambiental.
Jacob FortunatoFoto: Max Renê/GEA“Não tem como as nossas comunidades se desenvolverem sem esse tipo de apoio. Essa linha de crédito será uma ajuda que muda a realidade financeira das famílias, é dignidade sendo colocada em nossas mãos”, comentou Jacob Fortunato, presidente da Associação dos Moradores do Quilombo Mel da Pedreira.
Foram assinados contratos de 5 famílias com a Caixa, responsável pela operacionalizar os mais de R$ 300 milhões em recursos, que são provenientes do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO). A meta da Caixa é assinar mais de 30 mil contratos pelo país até o fim deste ano.
O ato foi realizado na presença do ministro Waldez Góes, do MIDR; do governador Clécio Luís; dos presidentes da Caixa, Carlos Antônio Vieira, e do Basa, Luiz Lessa; do senador Davi Alcolumbre; dos deputados estaduais Jesus Pontes e Goreth Souza; de prefeitos, vereadores e líderes comunitários.
Carlos Vieira, presidente da Caixa Econômica FederalFoto: Max Renê/GEA“É uma produção que nunca foi assistida de forma concreta neste país. São agricultores, pescadores, comunidades envolvidas com uma produção significativa, mas que é invisível aos olhos do país. Esse apoio toma dimensão nacional começando aqui no Amapá. É uma política construída por pessoas que conhecem a importância desse programa”, citou o presidente da Caixa, Carlos Vieira.
No Amapá, o Instituto de Extensão, Assistência e Desenvolvimento Rural (Rurap) acompanhará os pequenos produtores, principalmente com a emissão da Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF). A Agência de Fomento (Afap) será credenciada ao programa, visando aumentar a capacidade de atendimento aos pequenos produtores.
O financiamento pode cobrir qualquer demanda de investimento e/ou custeio que gere renda para a família. Os limites do microcrédito foram definidos da seguinte forma, podendo beneficiar famílias inteiras em até R$ 35 mil:
- R$ 15 mil (para mulher chefe de família)
- R$ 12 mil (famílias comandadas por homens)
- R$ 8 mil (jovem entre 16 e 29 anos)
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