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Primeiro contrato de concessão florestal da Flota é assinado no Amapá

Evento de assinatura também foi marcado pelo lançamento do 2º pré-edital de concessão florestal.

Por Redação
15/12/2016 13h59

Além da assinatura do contrato de concessão florestal, governo lançou mais um edital para exploração da FlotaAlém da assinatura do contrato de concessão florestal, governo lançou mais um edital para exploração da Flota

O primeiro contrato de concessão florestal foi assinado na manhã desta quinta-feira, 15, pelo governador do Amapá, Waldez Góes, o presidente do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Marcos Tenório, e Carlos Gustavo de Oliveira, presidente da concessionária Transwood Transporte e Logística Ltda., vencedora da unidade licitada. O evento também foi marcado pelo lançamento do 2º pré-edital, do Módulo I, da Flota.

O contrato assinado é referente à Concorrência Pública 001/2015, onde 90% das áreas estão localizadas no município de Mazagão, e os outros 10% nos municípios de Porto Grande e Pedra Branca do Amapari.

A expectativa da população desses municípios é muito grande, e foi compartilhada pelo extrativista, Aurélio Araújo, que anseia pelo crescimento e desenvolvimento local. “Nós temos 13 unidades legalizadas e um plano de manejo pronto. São muitos os recursos que podemos ter valor agregado. Queremos a promoção do desenvolvimento da economia em bases sustentáveis”, disse Aurélio.

A movimentação econômica que seu Aurélio se refere será pulsante após o início das concessões. A operação deverá movimentar R$ 57 milhões de royalties e aproximadamente R$ 750 milhões contando com impostos, tributos e insumos em 30 anos, e poderá gerar mais de 300 empregos diretos e indiretos na região. Levando em consideração apenas o primeiro contrato, de 10 anos.

Aliado a este novo passo para o início das concessões florestais, também foi lançado o 2º pré-edital, referente ao Módulo I, do Lote II da Floresta do Estado do Amapá (Flota), que abrange o município de Serra do Navio.

A partir de agora, os técnicos do IEF seguem os mesmos trâmites da primeira licitação. Será realizada no município de Serra do Navio uma audiência pública com a finalidade de apresentar a concessão florestal e quais os seus respectivos benefícios para a sociedade local, bem como, colher sugestões relevantes com objetivo de melhorar ou adequar o edital.

O presidente do IEF, Marcos Tenório, garantiu que o mesmo processo de transparência aplicado na primeira licitação ocorrerá neste. “A transparência será a grande condutora. Os atos administrativos serão devidamente encaminhados aos órgãos de controles do Estado, como Tribunal de Contas do Estado do Amapá, Controladoria Geral do Estado, Procuradoria Geral e Ministério Público, para análise e recomendações e atribuições ao pleito. E claro, a comunidade será fundamental neste processo, pois iremos ouvir todos os envolvidos”, enfatizou Tenório.

A concessão florestal se tornou um marco na gestão do governador Waldez Góes, o gestor que criou a Floresta Estadual do Amapá, em 2006, agora, dez anos depois, dá um novo passo rumo ao desenvolvimento.

“O Estado reúne todas as condições ambientais e técnicas para este processo. Por isso, atuamos de maneira cautelosa e transparente. Respeitamos as comunidades do entorno da Flota, garantimos os direitos das pessoas e atuamos de acordo com a legislação. O Amapá reúne todas as condições morais e técnicas. Estamos prontos para este momento”, pontuou o governador.

Entenda o processo

As concessões florestais foram possíveis através da Floresta Estadual do Amapá (Flota/AP), criada com o objetivo de possibilitar a utilização por meio de projetos beneficiando os manejos comunitários, e com isso, diminuindo o impacto da exploração da floresta através da produção.

Considerada uma área com imenso potencial de produção madeireira, a Flota está localizada em dez municípios do Estado, correspondendo a 16,3 % do território estadual e, assim, destinada para fins de manejo florestal. Foram feitos vários estudos para definir qual seria a capacidade de produção e também estabelecer formas de minimizar o impacto de uso. Logo, permitir o manejo florestal e ter sustentabilidade nesta atividade.

Em 2014, em consequência dos estudos, foi lançado o primeiro edital. Na primeira tentativa, não se considerou a realidade local e nem os indicativos visíveis nas condicionantes por não observar as orientações de seu objeto foi sustado e paralisado a concessão.

Em 2015, foi retomada a concessão, como prioridade de governo, buscando observar o cumprimento do que foi previsto nos estudos, na política ambiental e na própria lei da Flota, atendendo as comunidades com o reconhecimento das ocupações. Foi feito o relançamento do primeiro edital, dessa vez cumprindo todos os tramites legais.

Com o valor mínimo de R$ 48,27 por metro cúbico de madeira extraída previsto pelo edital, a licitação levou em conta a proposta técnica apresentada pela empresa, o que inclui aspectos como redução do impacto ambiental, geração de empregos e grau de processamento local da madeira, ou seja, a verticalização da cadeia de acordo com a proposta da Zona Franca Verde.

Benefícios

A concessão florestal, além da proteção do meio ambiente, garante que as terras públicas sejam preservadas e que, ao mesmo tempo haja a promoção do desenvolvimento da economia em bases sustentáveis e em longo prazo, garantindo geração de empregos diretos e indiretos, uma maior agregação de valor aos produtos da floresta trazendo um retorno sólido para o Estado.

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