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Premiação destaca crescimento do Amapá no ranking de competitividade dos Estados

Estado saltou da 25ª colocação para a 16ª posição no país. O prêmio Excelência em Competitividade é uma ferramenta de estímulo aos governantes brasileiros.

Por Redação
20/12/2016 17h00

Governador Waldez Góes recebeu o prêmio das mãos da representante do CLP, Ana Castro

As políticas públicas adotadas pelo governo local, sobretudo na economia, no ano de 2016, melhoraram a posição do Amapá no ranking de competitividade dos estados brasileiros. O índice é medido pelo Centro de Liderança Pública (CLP), entidade que auxilia governantes no aumento da eficiência na gestão.

O Amapá agora ocupa a 16ª colocação. Na classificação geral, São Paulo alcançou a primeira posição, seguido de Paraná e Santa Catarina. Os últimos colocados foram Acre, Sergipe e Alagoas.

O crescimento amapaense teve o reconhecimento do CLP nesta terça-feira, 20, quando representantes da entidade entregaram ao governador do Amapá, Waldez Góes, o prêmio Excelência em Competitividade, durante cerimônia na qual a entidade detalhou o desempenho do Amapá no estudo. O evento ocorreu no Palácio do Setentrião, sede do governo amapaense.

O estudo de competitividade que define o ranking considerou 65 indicadores, agrupados em 10 pilares: infraestrutura, educação, capital humano, sustentabilidade ambiental, segurança pública, sustentabilidade social, solidez fiscal, potencial de mercado, inovação e eficiência da máquina pública.

O estudo também reconhece estados que tiveram destaque em outras três modalidades: crescimento de competitividade, perspectivas estratégicas e comparação internacional com países desenvolvidos.

O Amapá foi premiado este ano por apresentar o maior crescimento do ranking: nove degraus em relação à edição anterior, em 2015. O salto amapaense aconteceu graças à melhoria de indicadores de dois pilares: solidez fiscal, que levou o Amapá a subir 22 posições; e o potencial de mercado, que elevou o Estado em 14 posições.

As políticas implementadas pelo governo amapaense também resultaram em destaque nos índices de capital humano (+5 posições), infraestrutura (+3 posições), igualdade de renda (+11 posições), previdência social (+15 posições).

Segundo a representante do CLP, Ana Castro, este ano os itens econômicos – onde se encaixam a solidez fiscal e o potencial de mercado – foram os que mais impactaram no crescimento e queda dos estados dentro do ranking.

“É difícil um Estado ter um ganho de posição tão substancial como o Amapá teve. Isso significa que o Estado implementou um conjunto de ações que teve resultados. Isso é fruto do esforço da gestão e, por isso, merece esse reconhecimento”, avaliou Ana Castro.

O governador Waldez Góes classificou a premiação como uma ferramenta de estímulo à sua equipe de gestão. Ele considerou que os esforços para criar o corredor econômico da Zona Franca Verde e a articulação política para o repasse das terras da União para o Estado, além de outras medidas para atrair investimentos ao Amapá, foram fundamentais para a escalada do ranking.

Ele também destacou a criação de políticas de Estado “e não de governo” como ferramenta para melhorar os indicadores a médio e longo prazo. Como exemplo, ele citou a Floresta Estadual de Produção do Amapá (Flota), criada em 2006, no seu primeiro mandato de governador.

“Na semana passada, depois de dez anos de criação da Flota, assinamos o primeiro contrato de concessão, que vai proporcionar a transformação das riquezas naturais em retorno social e econômico para o Estado. Isso só foi possível porque a Flota foi uma política de Estado e não governo. Não é fácil atrair investidores para a Amazônia, é preciso criar condições para que a iniciativa privada venha”, resumiu o chefe do Executivo.

O estudo também identificou que segurança pública é o maior gargalo do país, principalmente quando comparado a parâmetros internacionais. Em seguida, as deficiências se concentram em infraestrutura e sustentabilidade social.

“Esse reconhecimento é a prova de que as medidas que adotamos geraram resultados. A fórmula é fazer mais com menos [recursos]. Ainda temos muito por fazer, mas esse prêmio nos estimula para seguirmos firmes no rumo do desenvolvimento”, considerou Góes.

O prêmio

O Prêmio Excelência em Competitividade é promovido pelo CLP, em parceria com a Economist Intelligence Unit e a Consultoria Tendências. Estas duas entidades construíram um componente internacional de benchmarking (método específico de avaliação e comparação) para o Ranking de Competitividade dos Estados deste ano.

A estrutura do benchmarking permite comparar os índices de desenvolvimento dos estados brasileiros com os de países membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) – grupo que agrega 34 países em desenvolvimento e desenvolvidos de três continentes: América, Europa e Ásia.

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