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Bombeiros Militares de folga salvam vítima de afogamento

Um carro caiu no canal do Beirol e os bombeiros que passavam pelo local conseguiram salvar um dos passageiros

Por Redação
27/12/2016 15h26

Capitão Tomaz e soldado Serruya nunca havia estado em situação tão extrema

O soldado do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá (CBMAP) José Serruya Júnior, 33 anos, com quatro anos de corporação, e o capitão Leandro Tomaz, 30 anos, com 10 anos de serviço, ambos acadêmicos de Medicina da Universidade Federal do Amapá (Unifap), conseguiram evitar uma tragédia maior durante um acidente que ocorreu na madrugada do dia 23 de dezembro, quando um carro com quatro pessoas caiu no canal do Beirol, Zona Sul de Macapá. O veículo ficou submerso com as rodas para acima.

No acidente, duas pessoas morreram e uma foi salva pelos bombeiros. A quarta pessoa, que era a motorista do veículo, conseguiu sair sozinha do carro. O ato de bravura dos bombeiros salvou a vida da Rogério Lima de Oliveira, de 25 anos.

O soldado Serruya conta que estava passando pelo local por acaso. De repente o movimento às margens do canal chamou sua atenção. Quando se aproximou, o soldado identificou a gravidade do ocorrido. De imediato ligou para o capitão Tomaz, que também estava nas proximidades, pois estavam saindo de uma confraternização.

O procedimento de socorro do soldado Serruya logo ganhou reforço do capitão Tomaz. Os dois militares não mediram esforços para realizar o salvamento. Em seguida chegaram ao local o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Polícia Militar (PM), Corpo de Bombeiros (BM) e a Polícia Técnica Científica (Politec).

“As portas do veículo estavam travadas. Observei que a janela estava aberta e foi possível destravar do pino. Resgatada a primeira vítima, foi realizado os procedimentos para a reanimação do corpo. O procedimento inicial foi feito por uma profissional de saúde que também estava no local”, explicou Serruya.

Em quanto isso, eles retiravam do veículo as outras duas vítimas. Os militares dizem que nesse tipo de acidente a ação de salvamento tem ser muito rápida, porque até seis minutos ainda é possível resgatar uma vítima de afogamento. “Tivermos que trabalhar o mais rápido possível, já que não sabíamos a quanto tempo o veículo estava submerso”, enfatizou o capitão Tomaz.

Esta foi a primeira vez que um fato colocou os dois militares em situação extrema. Eles afirmaram que sentem gratificados por terem salvado uma vida, mas ao mesmo tempo fica o sentimento de tristeza, já que a vontade era ter salvado todos os envolvidos no acidente.

Os militares já receberam elogio da corporação e do comando do Corpo de Bombeiros.

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