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Vigilância Ambiental alerta sobre os cuidados com o Aedes aegypti durante o inverno

As chuvas trazem preocupação porque aumentam a população de mosquito

Por Redação
27/12/2016 18h57

Os cuidados com locais onde o mosquito pode se proliferar devem ser dobrados

A Divisão de Vigilância Ambiental, órgão ligado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), alerta a população no sentido de redobrar os cuidados contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e vírus da zika. Com a chegada do inverno amazônico a preocupação dos setores da saúde aumenta, já que nesse período o número de mosquitos cresce ainda mais.

Além das chuvas, com as festividades de fim de ano a quantidade de lixo aumenta nas cidades, principalmente descartáveis. Esse tipo de lixo tem se tornado um grande aliado na proliferação do mosquito, isso tem sido comprovado nas investigações feitas pelos agentes de saúde. A Vigilância Ambiental alerta que o lixo deve ser acondicionado de maneira adequada em sacos bem fechados.

Segundo o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental, Emanuel Bentes, as ações de combate apresentaram bons resultados, mas nesse período é importante o cuidado redobrado.

"Sempre falamos que o maior parceiro das ações é a própria população, que agora deve ficar mais atenta aos recipientes e objetos propícios à proliferação do Aedes. Tirar alguns minutos do dia para olhar ao redor da casa, recolher o lixo e evitar o acúmulo de entulhos. São ações simples, mas primordiais nessa guerra", comentou o Bentes.

As ações de combate ao vetor são de responsabilidade dos municípios, que devem cumprir metas de visitas com inspeção domiciliar. Em contrapartida, a SESA, por meio da Coordenadoria de Vigilância em Saúde, faz o monitoramento de controle vetorial e conscientização da sociedade para que evitem água parada e o acúmulo de lixo.

Dados no Estado

De acordo com o penúltimo boletim epidemiológico do ano, que representa o período entre 3 de janeiro e 24 de dezembro, foram confirmados 1.618 casos de dengue, 171 de chikungunya e 355 de zika.

Medidas para combater o Aedes

- Não deixar água parada em pneus fora de uso. O ideal é fazer furos para evitar o acúmulo de água;

- Não deixar água parada nas calhas da residência. Remover folhas, galhos ou qualquer material que impeça a circulação da água;

- A vasilha que fica abaixo dos vasos de plantas não pode ter água parada. Deixar estas vasilhas sempre secas ou cobri-las com areia;

- Caixas de água devem ser limpas constantemente e mantidas sempre fechadas e bem vedadas. O mesmo vale para poços artesianos ou qualquer outro tipo de reservatório de água;

- Vasilhas que servem para animais (gatos, cachorros) beber água não devem ficar mais do que um dia com a água sem trocar;

- As piscinas devem ter tratamento de água com cloro (sempre na quantidade recomendada). Piscinas não utilizadas devem ser desativadas (retirar toda água) e permanecer sempre secas;

- Garrafas ou outros recipientes semelhantes (latas, vasilhas, copos) devem ser armazenados em locais cobertos e sempre de cabeça para baixo. Se não forem usados devem ser embrulhados em sacos e descartados no lixo (fechado).

- Não descartar lixo em terrenos baldios e manter a lata de lixo sempre bem fechada;

- Despejar a água armazenada nas bandejas de geladeiras e condicionador de ar;

- Sempre que observar alguma situação (que você não possa resolver), avisar imediatamente um agente público de saúde para que uma medida eficaz seja tomada.

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