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Segunda etapa do projeto de energia renovável inicia em janeiro no Arquipélago do Bailique

O projeto é executado na comunidade Franquinho e prevê geração de energia 24 horas utilizando painéis fotovoltaicos

Por Redação
29/12/2016 12h15

As 12 residências na comunidade ribeirinha, totalizam em torno de 50 moradores. Com os painéis, a comunidade vai ter energia suficiente para desenvolver a economia local e melhorar a renda.

O projeto Energia Renovável: Iluminando Ideias teve a primeira etapa concluída, e deverá ter a segunda etapa iniciada até o dia 20 de janeiro. O projeto é executado na comunidade Franquinho, no arquipélago do Bailique, pela Universidade Estadual do Amapá (UEAP) que venceu a chamada pública da Fundação de Amparo à Pesquisa do Amapá (Fapeap), cujo recurso é resultado do Termo de Cooperação Técnica com a empresa Total E&P do Brasil, por meio de um Termo de Concessão de Auxílio Financeiro, no valor de R$ 1 milhão.

O trabalho prevê geração de energia 24 horas utilizando painéis fotovoltaicos, que convertem a energia da luz do sol em energia elétrica. A comunidade foi escolhida por estar em vulnerabilidade socioambiental, e só ter energia elétrica quatro horas por dia, geradas por um motor a diesel.

Na primeira fase do projeto os pesquisadores realizaram o diagnóstico econômico e sócio ambiental, onde puderam conhecer a realidade das 12 famílias que moram no vilarejo.  

“Os pesquisadores fizeram o diagnóstico de área, da economia, do meio ambiente, além de perceberem as mudanças da região, com a intensidade de calor, chuvas e fatores de localização. Todos os itens observados serão fundamentais para execução da próxima etapa”, explicou a presidente da Fapeap, Dra. Mary Guedes.

A segunda etapa consistirá na elaboração do pré-projeto do protótipo que será implantado na comunidade. A ferramenta norteará a execução final do projeto que deverá ser executado em 24 meses após a conclusão da segunda fase.

As 12 residências na comunidade ribeirinha totalizam em torno de 50 moradores. Com os painéis, a comunidade vai ter energia suficiente para desenvolver a economia local e melhorar a renda, além de reduzir o consumo de sódio, que é extremamente danoso à saúde, já que a maior parte dos alimentos são salgados para aumentar a durabilidade de conservação.

O tratamento de água por membranas também está incluso no projeto. Painéis solares serão utilizados para mover dois motores. Um, puxará a água de um poço artesiano, e o segundo impulsionará o líquido pelas membranas responsáveis pelo tratamento. Esse sistema foi escolhido pela fácil manutenção e autonomia.

Como aquela região é na foz do Rio Amazonas, a água é salobra. Com o tratamento será possível dessalinizar e oferecer uma água de qualidade. E nesse caso, ela será distribuída em cada casa, atendendo toda a comunidade.

A iniciativa colabora diretamente com o processo de desenvolvimento econômico do Estado. São novos investimentos que, além de futuramente gerar economia, também focam no bem social.

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