Governo do Amapá implanta serviço inédito de terapia nutricional para mães e bebês do Hospital da Mulher Mãe Luzia, em Macapá
O trabalho permite a redução dos dias de internação com tratamento precoce da desnutrição, e reduz as intercorrências clínicas, mecânicas e metabólicas.
Pela primeira vez na rede pública de saúde do estado, o Governo do Amapá institui uma Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional, que vai cuidar de mães e bebês internados no Hospital da Mulher Mãe Luzia, em Macapá.
O serviço inédito vai atuar com pacientes que podem ter necessidades nutricionais especiais em função da desnutrição e dos desequilíbrios metabólicos impostos por alguma doença. O projeto é piloto e conta com uma equipe formada por médico, enfermeiro, nutricionista, técnico em enfermagem e apoio administrativo.
Os profissionais envolvidos cuidam tanto da nutrição enteral (por meio de sonda) quanto da parenteral (intravenosa). O trabalho permite a redução dos dias de internação com tratamento precoce da desnutrição, e reduz as intercorrências clínicas, mecânicas e metabólicas.
“O serviço foi apresentado por iniciativa da equipe médica da maternidade. Iniciamos os primeiros diagnósticos e vamos começar nas enfermarias, onde a gente percebe o maior déficit nutricional e onde as pacientes vão ter melhor aproveitamento desse tratamento, com recuperação mais rápida”, explicou a diretora do hospital, Cristiani Barros.
Cada paciente é analisado de acordo com sua necessidade. Alguns estão debilitados, frágeis, precisando de um cuidado especial em relação à alimentação. Outros apresentam alguma doença preexistente, como diabetes ou hipertensão, exigindo uma dieta diferenciada.
O médico Vittor Cândido é especialista em nutrologia e nutrição integral. Ele explica que a terapia é um conjunto de rotinas integradas, em que cada profissional exerce uma atividade para criar processos para a triagem, a identificação de riscos nutricionais e as terapias mais viáveis para a recuperação dos pacientes.
“Nossa missão é fazer a integração dos serviços focados em reduzir a desnutrição e melhorar o padrão nutricional dos nossos pacientes. Hoje, a gente já tem o serviço de nutrição hospitalar, o de enfermagem, o médico, mas muitas vezes eles não conversam entre si. Então a terapia nutricional foca em pacientes com grau de deficiência, envolvendo toda a equipe que vai fornecer informações de forma rápida e prática. O paciente bem cuidado, tem menos complicação, e temos menos mortalidade”, concluiu o médico.
A atuação já começa a dar resultados como o caso de uma paciente internada na maternidade, com dificuldades na absorção de nutrientes. Ela estava com um quadro grave de saúde e que, ao receber a terapia nutricional, conseguiu estabilizar para dar continuidade ao tratamento.
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