'Operação Protetor' no Amapá: em um ano de procedimento ação apreende armas, drogas e realiza mais de 400 prisões
Iniciativa preventiva e ostensiva reforça a parceria do Governo do Estado com o Ministério da Justiça no combate à criminalidade.
Completando um ano de atuação no Amapá, a "Operação Protetor" do Ministério da Justiça, em parceria com o Governo do Estado, trouxe resultados significativos na efetivação das políticas de proteção ao cidadão e combate à criminalidade, especialmente em regiões de fronteira. Em 12 meses, os agentes abordaram aproximadamente 50 mil pessoas e retiraram cerca de 4,5 mil porções de entorpecentes do tráfico praticado por grupos criminosos, o que correspondeu a quase 400 quilos de drogas.
O trabalho policial ostensivo e preventivo apreendeu ainda 77 armas de fogo, e efetuaram 430 prisões. Outros números também ganham destaque neste período de comprometimento integrado das forças de segurança do Amapá, com os seguintes quantitativos:
- 1,6 mil barreiras estratégicas montadas nas ruas;
- 22 mil veículos fiscalizados;
- 318 boletins de ocorrência gerados;
- 107 mandados de prisão cumpridos;
- 428 apresentações de suspeitos em flagrante nas delegacias;
- 111 presos por tráfico de drogas;
- 60 presos por cumprimento de mandados de prisão;
- 43 presos por desobediência judicial;
- 38 presos por porte ilegal de arma de fogo.
Uma ferramenta importante, que pela primeira vez foi incluída em operações federais no estado, e que contribuiu para os dados apresentados, foi o trabalho pericial da Polícia Científica do Amapá, que realizou mais 30 análises no âmbito da Operação Protetor.
Resultados para a sociedade
A presença constante de policiais nas ruas, os investimentos federais e o reforço com os novos policiais, chamados, treinados e empossados pelo Governo do Estado, refletiu na diminuição dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), no Amapá, com a redução de 33,04%, fechando 2024 com a melhor série histórica dos últimos 13 anos na redução de vítimas.
O CVLI engloba os crimes de homicídio, latrocínio, feminicídio e lesão corporal seguida de morte. No estado houve diminuição em todas as situações. O maior destaque são para homicídios, que ano passado registrou 303 vítimas, ante 216 em 2024, uma redução de cerca de 29%.
Dados consideráveis também foram registrados na redução dos crimes de roubo e furto registrados em todo o Amapá em 2024. Comparado à 2023, a diminuição foi de 30,75% nos roubos, e 10,04% nos furtos.
Em números, 2023 registrou 7.770 mil ocorrências de roubos, contra 5.381 mil, em 2024. Já os furtos, caíram de 12.397 mil para 11.153 mil no mesmo período. A queda nos índices de criminalidade começou ainda no primeiro ano da gestão.
Operação Protetor
A operação está inserida no Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas, da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) do Ministério da Justiça, cujo objetivo é manter o policiamento ostensivo e preventivo para as regiões de fronteira com outros países e divisas com outros estados.
As ações incluem ainda, o trabalho de inteligência, investigação, repressão e prevenção às ocorrências de mortes violentas intencionais e tráfico de drogas, com maior presença das forças policiais nessas áreas do Amapá.
No estado, a ação contempla especificamente, pela localização de fronteira, Oiapoque, Calçoene, Pedra Branca e Laranjal do Jari. Santana, apesar de não ser um município fronteiriço, em 2024, permaneceu com as ações preventivas e ostensivas na cidade, assim como a capital, Macapá e, outros municípios que a Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), coordenadora da ação, avaliou como necessária a intervenção.
Além das instituições operacionais e investigativas, Polícia Militar (PM) e Polícia Civil (PC), a Protetor conta com o apoio do Grupo Tático Aéreo (GTA) e da Coordenadoria de Inteligência e Operações (Ciop/Sejusp), interligadas a outros setores estratégicos das instituições vinculadas à Segurança Pública do Estado.
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