Governo do Amapá padroniza prevenção e tratamento de feridas em pacientes no Hospital da Criança e do Adolescente, em Macapá
A iniciativa conta com uma Comissão criada para orientar nos cuidados e curativos específicos, que aceleram o processo de cicatrização e diminuem o tempo de internação.
Com o intuito de padronizar os procedimentos na assistência à saúde infantil, o Governo do Amapá instituiu a Comissão de Prevenção e Tratamento de Feridas, que atua no Hospital da Criança e do Adolescente (HCA), em Macapá. A iniciativa otimiza os atendimentos com a realização de curativos específicos para cada tipo de ferida, acelerando o processo de cicatrização e reduzindo o período de internação.
Sob diagnóstico da comissão, seis pacientes já passaram pelo tratamento especializado com evolução positiva de cicatrização. Atualmente, o hospital tem apenas um bebê de dois meses que está sob os cuidados médicos recebendo este tipo de acompanhamento.
A equipe analisa todos os tipos de lesões para garantir a segurança do paciente. Além disso, trabalha no plano de ação para reduzir as ocorrências, na prevenção de feridas da pele e no planejamento de treinamento para os profissionais que fazem os atendimentos.
Há 12 anos atuando no HCA, a presidente da Comissão, enfermeira Cibele Picanço, explica que o objetivo da iniciativa é auxiliar os profissionais na tomada de decisão sobre as questões preventivas e no tratamento do ferimento quando um paciente dá entrada no hospital.
“Nós criamos um instrumento padronizado no qual tanto o médico, quanto o enfermeiro ou qualquer profissional pode solicitar a avaliação da Comissão para saber de que forma ele pode fazer um curativo e tratar determinada ferida ou lesão”, detalha a Cibele.
A enfermeira especialista em dermatologia, Patrícia Santos, ressalta que durante o processo, observou-se que casos graves com indicação de amputação foram revertidos pela rápida cicatrização, resultado da indicação da comissão.
Ela relembra o caso de uma criança de 12 anos, que veio do distrito do Bailique após sofrer um disparo acidental de arma de fogo no braço. Com os cuidados e a orientação do tipo de curativo, ela se recuperou sem precisar amputar o membro.
“A gente avalia a lesão do paciente e indica o tratamento adequado para aquele tipo de ferida. O primeiro curativo a gente faz junto com o enfermeiro que está na assistência e a partir daí, nós iniciamos o acompanhamento até que o paciente receba alta", explica a enfermeira.
A equipe multiprofissional é formada por 10 profissionais, entre médicos, farmacêuticos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e nutricionista. Além do acompanhamento, a Comissão está coletando informações para criação de um banco de dados com os indicadores do hospital.
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